terça-feira, 26 de março de 2013

A origem da química



Às vezes por falta de informação temos a falsa idéia de que as disciplinas que temos no colégio, ou mesmo na universidade, já “nasceram prontas”, ou seja, a química, a física, biologia e assim por diante, sempre existiram, e a sociedade sempre lidou com esses e outros tipos de ciência, da mesma maneira.
Na verdade, o modo como a ciência (conhecimento) é vista hoje em dia, é muito diferente do que antigamente.  Especialmente na idade média, quando a igreja era o centro de tudo (teocentrismo), ou seja, só eram considerados corretos, aqueles que apoiassem as idéias e leis “divinas”, vários cientistas foram mortos, pois buscavam outra explicação para as coisas, uma explicação que não era divina.

A alquimia (química) em especial, surgiu no século III a.C. em Alexandria. Tudo começou com a vontade dos alquimistas em descobrir a pedra filosofal, que teria o poder de transformar tudo o que fosse tocado por ela em ouro. Outra meta dos antigos alquimistas era descobrir o elixir da vida, que poderia dar ao homem a imortabilidade.

Como sabemos até hoje não se conseguiu achar ou criar a pedra filosofal e o elixir da longa vida, porém apesar dos alquimistas terem sido influenciados pelo misticismo, ou seja, misturavam a química com teorias sobrenaturais, foi graças a eles que a química é o que é hoje.


Enquanto os alquimistas trabalhavam em seus laboratórios, buscando a pedra filosofal e o elixir da vida, e também outras maneiras de compreender a matéria, muitas substâncias, aparelhagens de laboratório, etc. foram criadas. Na tentativa de alcançar seus objetivos, que eram transformar qualquer coisa em ouro, e ser imortal, esses cientistas da antiguidade, podemos dizer que sem querer, descobriram produtos que são usados até hoje na medicina, substâncias que são capazes de curar, etc. Sem falar na grande contribuição para a metalurgia, enquanto buscavam entender mais sobre o metal ouro, e a dita pedra filosofal.

Por mais que a química tenha sido muito importante, e tenha contribuído com a sociedade, ela só poderia ser considerada ciência, se fosse mecanizada, ou seja, a alquimia deveria perder seu caráter de misticidade, as explicações deveriam ser mais práticas e objetivas. Se isso não ocorresse seus estudos continuariam a ser comparados com feitiçaria e bruxaria.
Então para que a química pudesse ser estudada sem discriminações, Lavoisier (1743 – 1794) e Robert Boyle  (1627 – 1691), a mecanizaram, passando a aperfeiçoar os conhecimentos já existentes e não mais buscar a pedra filosofal e o elixir da vida, e sim outras descobertas químicas, como as que vemos hoje em dia.
Podemos concluir então que seria muito equívoco dizer que não existe o porquê de estudar química, ou ainda, dizer que não sabemos de onde nossa professora de ciências ou química “inventou” tanta coisa. Nada foi simplesmente inventado, tudo foi descoberto, pesquisado, e muita gente morreu tentando descobrir e pesquisar tudo o que temos acesso hoje em dia, e nunca saberemos se essas “descobertas” e teorias são ou não verdades absolutas, pois a ciência está sempre em desenvolvimento e aprimorando suas explicações para as coisas, podendo a qualquer momento provar que estamos errados.

Referências:

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Contextualizando o tema para professores:

A matéria postada está relacionada com a origem da química, que é uma matéria geralmente de difícil entendimento pelos alunos.
Algumas vezes a professora pode não ter tempo para explicar a história daquela linha de estudo, e os alunos podem ficar perdidos, se perguntando, porque estou estudando isso, de onde tudo isso surgiu.
Com certeza, a contextualização história do conteúdo científico daquilo que está sendo exposto pela professora, facilita o aprendizado do assunto, podendo levar os alunos a compreenderem significativamente, como sempre se espera.  Sem falar que os temas alquimia, pedra filosofal, elixir da vida, etc. embora não sejam científicos os aproximam dos conteúdos de química devido às séries e livros, como de Harry Potter por exemplo.
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postado por Ana Paula

sábado, 23 de março de 2013

FÓSSEIS DE PTEROSSAURO ESPERAM DEZ ANOS PARA SEREM EXIBIDOS NO MUSEU NACIONAL



O maior réptil voador pré-histórico da América do Sul esperou dez anos para ser apresentado ao público. Exibido dia 20 de março, os fósseis de um pterossauro – um dos exemplares mais completos já encontrados no mundo – ficaram engavetados no Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) até que pesquisadores tivessem recursos para montá-lo.

Retirados da Chapada do Araripe, na divisa entre os estados de Ceará e de Pernambuco, os fósseis só foram desincrustados de uma grande pedra de calcário doada anonimamente ao Museu Nacional, estudados e remontados nos últimos dois anos por meio de um financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). O trabalho, que inclui uma réplica em tamanho real do réptil, custou R$ 100 mil e será mostrado ao público a partir de 22 de março.

Segundo o coordenador da pesquisa, Alexander Kellner, as peças do pterossauro Tropeognathis cf. Mesembrinus no museu chamavam a atenção pelo tamanho e representavam 60% do corpo do dinossauro. Ao analisar os fósseis, ele constatou que o animal media 8,5 metros de uma asa até a outra, pesava cerca de 70 quilos e tinha quase todo o esqueleto e crânio preservados.

“Eu sabia que o bicho era grande. Achávamos até que era uma espécie nova, só no final da pesquisa descobrimos que não era”, disse o paleontólogo. Para efeito de comparação, ele cita que o albatroz, a maior ave da atualidade, tem 3 metros de envergadura e pesa 20 quilos - um efeito da adaptação evolutiva.

Em 2011, a descoberta recente de um pterossauro na Chapada de Araripe confirmou que os fósseis doados ao museu pertenciam a espécie Tropeognathis cf. Mesembrinus. As escavações, feitas pelas equipes do Museu Nacional, da Universidade do Cariri e do Departamento Nacional de Produção Mineral, indicam que pterossauros maiores habitaram a mesma região.

"Durante escavações, encontramos fósseis de um exemplar da mesma espécie, de um animal de 5,5 metros. Como esses ossos estavam em formação, constatamos que os animais eram da mesma espécie, mas o de lá, mais jovem”, disse.

Na parte cearense da chapada, fósseis de pteressauros, de pássaros e de peixes variados foram encontrados por paleontólogos e por moradores. Os estudiosos acreditam que, há 110 milhões de anos, a região era um lago e, pelas condições naturais, de deposito de calcário, favoreceu a preservação dos ossos dos animais em nódulos.


“Sabemos porque os fósseis dessa região estão bem preservados, mas por que a Bacia do Araripe é um dos mais importantes depósitos desses fósseis no mundo, isso requer mais pesquisa”, disse o paleontólogo.

Na mesma situação em que estava o maior réptil voador pré-histórico do hemisfério Sul, engavetado no Museu Nacional, estão milhares de fósseis doados ou encontrados pelos pesquisadores. Além da falta de recursos, os pesquisadores do órgão dizem que é necessário interesse científico profissional e a curiosidade do público.

postado por Fabiane

terça-feira, 12 de março de 2013

Recursos digitais prometem extinguir práticas com animais em Instituições de Ensino

Em cursos como Medicina, Odontologia, Veterinária, Enfermagem, Fisioterapia e Educação Física, também há cada vez mais opções de programas de computador capazes de simular procedimentos e reações humanas e animais. Entre as imitações possíveis estão a dissecação, o laboratório e a realidade virtual.

Na dissecação virtual, por exemplo, é possível avaliar uma rã pelos seus sistemas esquelético, muscular e digestivo, em diferentes camadas e níveis de transparência. Laboratórios computadorizados permitem estudos específicos, como analisar a fisiologia dos nervos com o uso do mouse. Já a realidade virtual usa a tecnologia dos jogos para simular procedimentos clínicos.


Segundo Ipojucan Calixto Fraiz, coordenador do curso de Medicina da Universidade Positivo, o uso de softwares simuladores e de peças sintéticas na formação dos médicos representa avanço nas propostas de humanização do ensino. “Os alunos têm atividades no Laboratório de Habilidades Clínicas e Simulação e no Morfofuncional durante os dois primeiros anos de formação, antes de frequentar os hospitais, o que representa o respeito aos futuros pacientes”, afirma.


 “Os ratos são os animais mais usados na Psicologia por serem mamíferos inteligentes e de comportamento dócil, além de nos ensinarem pelo condicionamento muitos princípios do comportamento humano”, conta o coordenador do curso, Nain Akel.Ratinhos virtuais no aprendizado do comportamento humano
Uma grande lista de recursos acompanha o cão Jerry (foto abaixo), produzido pela empresa norte-americana Rescue Critters para substituir cachorros verdadeiros durante as aulas. Ele é capaz de emitir 24 sons diferentes, similares aos de um paciente canino em um hospital veterinário. O robô possui pulmão artificial e sistema circulatório, no qual é possível aplicar injeções e coletar um líquido que simula o sangue, além de boca e garganta muito próximas do natural, que são usadas para treinamento de intubação. Quer mais? Os ossos da perna traseira podem ser substituídos por outros com diferentes tipos de fraturas. No Brasil, o cão-simulador ainda não se popularizou devido ao alto custo (um dos modelos é vendido por US$ 3 mil), mas já é usado em instituições como a universidade Anhembi Morumbi, de São Paulo.




Investimento

O alto investimento é um dos empecilhos para a disseminação de simuladores modernos em universidades brasileiras. Apesar do custo elevado, a bióloga e mestre em Microbiologia Nagomi Kishino defende que o gasto compensa. “Eles [os simuladores] têm a vantagem de serem usados repetidas vezes. Assim, em um curto espaço de tempo, compensam os gastos com a manutenção de um biotério [onde são criados os animais para pesquisa e ensino]”, afirma.

Retirado e adaptado de Jornal Gazeta do Povo, Sala de aula: prática adquirida  com o uso da tecnologia <http://www.gazetadopovo.com.br/m/conteudo.phtml?tl=1&id=1290163&tit=Pratica-adquirida-com-o-uso-da-tecnologia>

postado por Bernardo



sábado, 2 de março de 2013

PIBID2 BIOLOGIA participa do INTEGRABIO


Gislaine, Ana Paula e Karoline apresentando os banners do sub-projeto Biologia 2 

No dia 21/02/2013 os bolsistas do PIBID tiveram a oportunidade de apresentar o Programa aos calouros e à comunidade da Licenciatura em Ciências Biológicas. Uma palestra ministrada pelas Professoras Melissa Koch e Cristina Ayub, Coordenadoras do Sub Projeto Biologia 1, apresentou os ideais e ações do programa. Esta ação fez parte do INTEGRABIO, uma semana toda dedicada à realização de atividades que acolhem os calouros e os fazem socializar com os veteranos, conhecer imediações da UEPG, e participar de projetos sociais. O PIBID2 é coordenado pelas professoras Maria Odete Tenreiro e Graciete Tozetto, e o Sub Projeto Biologia 2 tem como coordenadora a professora Cristina Ayub, como coordenadora voluntária a professora Marcela Godoy, e  a professora Adriana Ribeiro como supervisora de escola.
Apresentação do PIBID pela professora Melissa
Após as apresentações gerais do programa, os ouvintes puderam observar painéis montados com os banners produzidos pelos projetos dos acadêmicos PIBID 1 e 2, e também tiveram a oportunidade de conversar com os pibidianos sobre dúvidas gerais de inscrições do programa, desenvolvimento dos projetos na escola. Alguns jogos feitos para aplicação nas escolas parceiras do PIBID também foram expostos, junto com outros materiais como diagnósticos das escolas e o Livro de Práticas de Ciências. Após este evento o PIBID recebeu 15 inscrições de acadêmicos interessados a participar de nossas atividades.
Banners

Apresentações do curso feita pela professora Dalva

Confira algumas fotos depoimentos dos pibidianos :
Thamiris,Fabiane,Roberta e Bernardo apresentam os jogos didáticos, caderno de Práticas de Ciências e o Diagnóstico
Ana e Karoline apresentando os jogos e materiais aos calouros

Caderno de práticas de Ciências e Diagnóstico da Escola Linda S. Bacila 
Fabiane e o Jogo dos Platelmintos
Coffee Break
Apresentação de Banners
                                 

"Todo evento em que o PIBID realiza, sempre me é somado algo, um elogio, ou alguma experiência diferente, sempre é muito válido, na mostra realizada no dia 21 não poderia ter sido diferente, despertou o interesse dos calouros pelo programa do PIBID, quanto a nós PIBIDianos a levar a ideias a frente, conquistando novos colaboradores para que enriqueçam ainda mais a educação de nossa sociedade."
Fabiane Andrade

"Logo após a apresentação das professoras sobre o PIBID, muitos calouros se interessaram pelo projeto. Muitos vieram se informar sobre o edital de inscrição para ingressar no PIBID. Também acompanharam os Banners e jogos didáticos, e também perguntavam como era a nossa visão do projeto e da escola onde realizamos o mesmo."
Karoline Felicio

"O evento INTEGRABIO teve como função localizar os alunos na universidade, lhes mostrando tudo o que a UEPG tem a oferecer. O PIBID por ser um programa voltado diretamente para a licenciatura ganhou interesse maior dos alunos. Participei das atividades no período noturno, e notei o grande interesse dos calouros pelo programa, eles ficaram interessados com as informações sobre o edital e as inscrições do programa. Quando expliquei como o programa funcionava, os projetos que poderiam ser desenvolvidos, o contato com a sala de aula, muitos demonstraram ter grande vontade de atuar junto ao grupo."
Ana Paula Melo

"Foi muito legal a experiência de conversar com os calouros já no começo do ano para lhes contar de nossos projetos e ações desenvolvidas nas escolas. Percebe-se um grande interesse dos alunos em ter este contato com a escola mais cedo no curso. O PIBID é um programa que só agrega experiências positivas ao currículo de um graduando, e é muito bom poder compartilhar com outras pessoas esta oportunidade única que nos é oferecida. Tive a oportunidade de entrar no PIBID logo no primeiro ano da minha graduação, e hoje percebo que estou mais bem preparado para a profissão docente do que se tivesse apenas o apoio das matérias oferecidas no curso, este contato com a realidade escolar logo quando você entra em um curso de licenciatura faz com que o acadêmico firme seu posicionamento como um futuro profissional da área da educação."
Bernardo Ozorio Iurk


"Eu achei muito interessante o PIBID marcar presença no integrabio, pois, assim os calouros e até mesmo veteranos puderam acompanhar um pouco sobre o que realmente é o programa.A ideia de fazer a exposição com materiais também foi muito válida, concretizando assim, os trabalhos realizados pelos PIBID I e II de Biologia, despertando a atenção dos ouvintes e expondo partes dos trabalhos realizados pelos integrantes do PIBID."
Gislaine Gogola

postado  pela Equipe PIBID BIOLOGIA 2