segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Desidratação

A desidratação ocorre quando há uma perda de líquidos corporais, principalmente quando a perda de água é superior ao montante que foi tomado. Com a desidratação, sai mais água das nossas células e, em seguida, do nosso corpo.
Perdemos água todos os dias sob a forma de vapor de água no ar quando expiramos, e através do nosso suor, urina e fezes. Juntamente com a água, também são perdidas pequenas quantidades de sais.
Quando perdemos muita água, os nossos corpos podem ficar fora de equilíbrio ou desidratados. A desidratação severa pode levar à morte. Por isso que devemos ter cuidados e atenção à desidratação.

Causas da desidratação em adultos

- Febre, exposição ao calor, e muito exercício físico.
- Vômitos, diarréia.
- Doenças como a diabetes.
- Falta de tomar água e alimentação adequada.
- Ferimentos significativos na pele, como queimaduras ou feridas, doenças graves ou infecções (a água é perdida através da pele danificada)
Sintomas da desidratação: procure assistência médica.
- Aumento da sede
- Língua, boca seca e inchada
- Fraqueza
- Tonturas
- Palpitações (sensação de que o coração está pulando ou batendo)
- Confusão
- Lentidão, desmaios
- Incapacidade de suor
- Diminuição da produção de urina: cor da urina pode indicar desidratação. Se a urina for concentrada e profundamente amarela ou laranja, pode ser sinal de desidratação.

Prevenção da desidratação







O tratamento principal para a desidratação é a prevenção. Antecipando a necessidade de ingestão de líquidos
Evite exercícios expostos ao calor durante o dia.
Evite o consumo de álcool, especialmente quando estiver muito calor, porque o álcool aumenta a perda de água e prejudica a sua capacidade de sentir os primeiros sinais associados com a desidratação.
Use roupas leves e claras quando estiver muito calor.
Evite exposição à temperaturas muito quentes.

fonte : http://cuidadossaude.com


segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Catástrofes Naturais de 2011


Tsunami no Japão em 11 de março de 2011
Um redemoinho se forma na costa japonesa após o tsunami

  
Este barco de turismo, Yuri Hama, foi puxado a 1.300 pés da costa e de alguma forma foi equilibrado em uma casa de dois andares, durante o tsunami no Japão.
Imagem aérea da destruição pós-tsunami.

Tempestade de Areia em Phoenix

 
Uma tempestade de areia monstruosas (haboob) rugiu através de Phoenix, Arizona, em julho.  

                                                      Tornado em Joplin, Missouri

Uma foto antes e depois de um enorme tornado em 22 de maio.

 

Homem sentado em frente do que sobrou de sua casa .

 
Tornado em Alabama

Uma mãe conforta seu filho em Concord, Alabama, perto de sua casa que foi completamente destruída por um tornado em abril.
Vulcão entra em erupção no Chile
Vulcão Puyehue no Chile entra em erupção, causando cancelamentos de tráfego aéreo na América do Sul, Nova Zelândia, Austrália e forçando mais de 3.000 pessoas a evacuar.

Snowpocalypse
Carros são abandonados em um lago de Chicago durante a "Snowpocalypse" em fevereiro.

 
Furacão Irene
Furacão Irene se aproxima da costa leste dos EUA
Billy Stinson conforta sua filha Erin Stinson enquanto se sentam nos degraus, onde sua casa ficava .Em 28 de agosto ,a casa, construída em 1903 foi destruída pelo furacão Irene, foi uma das primeiras casas de veraneio construídas em Nags Head.

 
Terremoto em Washington D.C.

Trabalhadores de escritório se reunem na calçada, no centro de Washington, DC, momentos depois de um terremoto de 5,9 graus de magnitude sacudiu a capital da nação.
Terremoto no Japão
Uma mulher chora enquanto está sentada em uma estrada no meio da cidade destruída de Natori, no norte do Japão depois do terremoto e do tsunami.
Alagamento em Bangkok
Uma mulher paira sobre uma placa de rua ,com água acima do peito, ao longo das ruas inundadas em Rangsit nos arredores de Bangkok em 24 de outubro.

 

 
Traduzido e adaptado de As 45 imagens mais poderosas de 2011 .

postado por Bernardo

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

BIODIVERSIDADE AMEAÇADA

BIODIVERSIDADE AMEAÇADA


Humanos invadiram quase todos os habitats do planeta, alterando sistemas inteiros. Suas atividades e as mudanças climáticas ameaçam lugares em todo o mundo. Lugares que podem desaparecer, levando consigo milhares de espécies de plantas e animais, o que seria uma perda devastadora para o planeta. Veja algumas das dezenas de zonas críticas de biodiversidade.

MADAGÁSCAR

Esta ilha na costa leste da África é a quarta maior do mundo. Possui uma biosfera exclusiva. É o lar de oito famílias de plantas endêmicas, quatro famílias de aves exclusivas e cinco famílias de primatas, incluindo 50 espécies de lêmures encontrados em nenhum outro lugar do planeta.
Graças à atividade humana, apenas 17 por cento da vegetação original de Madagáscar permanecem. Além disso, espécies invasoras têm devastado a flora e fauna locais.
BORNÉU

A Biodiversidade da região é enorme: dezenas de novas espécies de plantas e animais foram descobertos na floresta de Bornéu. Aqui é o lar do quase extinto orangotango de Bornéu, do rinoceronte de Sumatra criticamente em perigo, e de cerca de 1.000 elefantes pigmeus. Infelizmente, a floresta em si está sob ameaça.
Bornéu perdeu milhões de hectares de floresta devido a extração ilegal de madeira, incêndios florestais e o desenvolvimento de plantações de óleo de palma. O comércio ilegal de animais selvagens protegidos é um negócio de bilhões na Indonésia.
MICRONÉSIA E POLINÉSIA

Desde quando os humanos apareceram nesta ilha, milhares de espécies de aves foram extintas. Caça e agricultura ajudou a levar essas espécies à extinção, mas espécies invasoras, introduzidas pelos primeiros colonizadores europeus, desempenhou um papel importante. Um dos piores criminosos é o rato comum, que ataca aves e répteis.
Enquanto as espécies invasoras assolam as ilhas do interior, as mudanças climáticas ameaçam silenciosamente, com aumento no nível do mar submergindo grande parte das ilhas.
ARIZONA, NOVO MÉXICO E DESERTO DE CHIHUAHUA

No Arizona, Novo México e Chihuahua, no México, os picos das montanhas chegam a milhares de metros acima do chão do deserto. Bolsões de biodiversidade prosperam neste local.
Metade das espécies de aves da América fazem suas casas aqui, assim como onças e jaguatiricas. A invasão humana, as mudanças no solo das montanhas devido o aumento da temperatura e a seca, podem ser a sentença de morte para as espécies encontradas aqui.
BACIA DO MEDITERRÂNEO

As margens do Mediterrâneo são o lar de 22.500 espécies de plantas. Metade não são encontradas em outro lugar do mundo. Existem poucas regiões do mundo que sofreram tamanhas rupturas em sua história ambiental como a bacia do Mediterrâneo.
O maior problema é o turismo, o desenvolvimento de áreas costeiras destinadas a atrair turistas é uma ameaça a flora nativa. Desmatamento, incêndios e pastoreio tem destruído a vegetação em 95 por cento da bacia do Mediterrâneo.
A área também é o lar do lince ibérico e da foca-monge do Mediterrâneo, duas das espécies mais ameaçadas do planeta. Apenas cerca de 500 focas-monge, e somente 150 linces ibéricos, sobrevivem em estado selvagem.
ANDES TROPICAIS

Chegamos ao lar de um sexto de toda a vida vegetal na Terra em apenas um por cento do território do planeta. Mais de 660 espécies de anfíbios vivem aqui, centenas deles foram listados como ameaçadas pela IUCN.
Os Andes são ricos em biodiversidade, mas desde quando foram descobertos petróleo e gás na região, o ecossistema está ameaçado. O desmatamento causado pela agricultura, principalmente as plantações de café, deixou vários pássaros nativos sem um habitat.
ANTÁRTICA

A Antártica é riquíssima em vida marinha, incluindo pinguins, aves marinhas, focas e baleias. Mesmo as mais escuras profundezas, abriga um verdadeiro tesouro de vida. No mar de Weddell, encontraram mais de 700 novas espécies, incluindo aranhas do mar, esponjas carnívoras e polvos.
A biodiversidade da Antártica sofre ameça tanto das mudanças climáticas quanto da pesca excessiva (O fim do krill, base da cadeia alimentar da Antártida, pode ameaçar todo o ecossistema). O derretimento do gelo da Antártica significa diminuição de habitat e fontes de alimento para muitas espécies.
ÁRTICO

O derretimento do gelo é uma má notícia para os grandes mamíferos do ártico. Os ursos polares podem ser extintos até 2100 se os mares do Ártico não ficarem congelado durante todo o verão. Se o nível do mar subir, poderá destruir quase a metade das áreas de nidificação de algumas aves migratórias.
PROVÍNCIA FLORÍSTICA DA CALIFÓRNIA

As encostas ocidentais da cadeia montanhosa de Sierra Nevada, no norte da Califórnia, abrigam as maiores espécies vegetais que já viveram na Terra. Elevando-se a uma altura de até 75 metros e exibindo circunferências de 30 metros, as árvores mais antigas entre as sequoias vermelhas gigante atingem dimensões colossais. Porém, elas correm perigo.
Os ecossistemas naturais da ‘província florística da Califórnia’ enfrentam sérias ameaças por parte das atividades e desenvolvimento humanos.
ILHAS DO CARIBE

Com a chegada dos primeiros europeus, em 1492, a pureza do Caribe vivenciou uma severa degradação. As florestas foram derrubadas para dar lugar às plantações de cana-de-açúcar que, ainda hoje, são a principal colheita da região.
Outro grande impacto foi a introdução de espécies vindas de fora, como ratos, gatos, cães e cabras, que constituem a maior ameaça à biodiversidade neste local crítico.
MATA ATLÂNTICA

Expansão industrial e natureza normalmente não convivem em harmonia. O mesmo vale para a Mata Atlântica, uma floresta tropical que se estende ao longo da costa do Brasil – ocupando também o interior do país até o leste do Paraguai e o nordeste da Argentina.
As florestas foram derrubadas. Plantações de açúcar e café ocuparam o espaço, e a criação de gado se expandiu. Mas ainda há esperança. Numerosas organizações conservacionistas juntaram suas forças para ajudar a recuperar essa floresta úmida sem igual.
MONTANHAS DA ÁSIA CENTRAL

Extração de ricos recursos minerais, a caça e o desmatamento extensivos ameaçam o meio ambiente. Um dos animais mais conhecidos e extremamente ameaçados é o leopardo-da-neve.
Embora só uma pequena área das zonas críticas esteja atualmente sob alguma forma de proteção, existem iniciativas para conter novas perdas de habitat e conscientizar as pessoas. Se não fosse a inquietação política nessa região, o ecoturismo poderia ajudar a dar apoio à conservação.
SUDESTE ASIÁTICO

O sudeste asiático é uma das zonas críticas com a biodiversidade mais ameaçada. O golfinho da espécie Orcaella brevirostris, está tentando se recuperar do seu estado de quase extinção depois que a pesca com rede foi banida no seu habitat principal. O rápido crescimento populacional e o desenvolvimento econômico provocaram exploração intensiva dos recursos e conversão do uso da terra.
A extração descontrolada da madeira, os pântanos convertidos em fazendas de camarão e a pesca excessiva esgotaram a diversidade original de vastas áreas.
NOVA ZELÂNDIA

A maior ameaça às espécies nativas desse arquipélago montanhoso durante os últimos séculos tem sido a das espécies estrangeiras invasoras. Os colonizadores europeus trouxeram consigo gatos, coelhos, furões e centenas de espécies de plantas invasoras. A degradação das florestas só fez acelerar o declínio das espécies nativas.
Porém, graças a uma rígida legislação de conservação ambiental que remonta a quase 150 anos, a Nova Zelândia fez avanços significativos na restauração dos habitats nativos. A erradicação da ratazana invasora da ilha Campbell permitiu que espécies nativas se recobrassem.

postado por Nayara

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Penas de Aves

PENAS

As penas são a característica distintiva das aves, e asas com penas são as estruturas que permitem que uma ave voe. Elas usam o movimento do punho para produzir um fluxo de ar sobre as penas primárias das asas para gerar ascenção durante o vôo batido.

As penas desenvolvem-se de reentrâncias ou folículos na pele, geralmente arranjados em regiões ou pterilas, que são separadas por áreas de pele sem penas ou aptérias e são constituídas quase que inteiramente de queratina beta, que são diferentes em tamanho e estrutura da queratina beta na pele.
Tipos de Penas
As penas estão fixas à pele por uma base curta e tubular, o cálamo, que permanece firmemente implantado no folículo até que ocorra a muda (Figura 17-2). Uma longa raque afilada estende-se do cálamo e possui ramificações laterais muito próximas entre si denominadas de barbas. As bárbulas são ramificações das barbas, e ramos distais e proximais das bárbulas dispõem-se nos lados opostos das barbas.
As penas de contorno, que revestem o corpo, possuem muitas regiões que refletem diferenças na sua estrutura: as barbas e bárbulas próximas à base da raque são flexíveis e as bárbulas não possuem ganchos. Essa porção da pena tem textura macia, solta e fofa denominada de penugem ou plumácea. Isto confere à plumagem de uma ave as propriedades de isolante térmico. Mais distantes da base, as barbas formam uma superfície firme denominada vexilo, que possui uma textura penácea (semelhante a uma folha). Essa parte da pena é que fica exposta na superfície externa da plumagem e serve como um aerofólio, que protege a penugem que fica embaixo, repele a água, reflete ou absorve a radiação solar. As bárbulas são estruturas que mantêm o caráter penáceo dos vexilos da pena.
As rêmiges (penas das asas) e as rectrizes (penas da cauda) são grandes e rijas, em geral, penas de contorno penáceas modificadas para o vôo.

As semiplumas são penas com estrutura intermediária entre as penas de contorno e as plúmulas. Elas fornecem isolamento térmico e ajudam a preencher o contorno do corpo da ave. As plúmulas, de vários tipos, são penas inteiramente plumáceas na quais a raque é mais curta do que a maior
barba ou está ausente. As plúmulas provêem isolamento térmico para as aves adultas de todas as espécies.
As plúmulas de pó, que são difíceis de classificar quantoao tipo estrutural, produzem um pó branco, extremamente fino, composto por grânulos de queratina. O pó, que é espalhado por toda a plumagem, é hidrófobo; por isto supõe-se que ele também forneça uma outra espécie de cobertura à prova d'agua para as penas de contorno.
As cerdas são penas especializadas, com uma raque rígida e as barbas, quando existem, localizam-se apenas na parte proximal. As cerdas ocorrem mais comumente em tomo da base do bico, ao redor dos olhos como pestanas, na cabeça ou mesmo nos artelhos de algumas aves.
As filoplumas são penas finas, capilares, com umas poucas barbas curtas ou bárbulas na extremidade distais. Em algumas aves, tais como os biguás e os Pycnonotidae ("bulbuls"), as filoplumas crescem sobre as penas de contorno e contribuem para a aparência externa da plumagem, mas normalmente elas não são expostas. As filoplumas são estmturas sensoriais que ajudam na ação das outras penas.





 postado por Mayara

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Construção das teias de Aranhas

A Construção das teias de Aranhas


As aranhas tecedoras possuem  patas mais finas e não possuem boa visão. São muito sensíveis à vibração. Quando um inseto pousa sobre a teia fazendo-a vibrar a aranha percebe e o captura. Elas substituem suas teias todos os dias, durante o dia ou a noite.
As fiandeiras são órgãos em forma de dedo com os quais a aranha expele a seda.
 Saem da parte posterior do abdome. A maioria das espécies tem seis fiandeiras. Na extremidade delas, encontra-se o campo tecedor, que tem a superfície coberta por aproximadamente uma centena de tubos de fiação, os fusos. Por meio desses tubos, a seda líquida produzida por glândulas situadas no abdome escorre para o exterior.
As glândulas sericigênicas, localizadas na parte de trás do abdome têm como função secretar a seda (que é um tipo de proteína) para formação da teia. Dentro da glândula a proteína está líquida mas assim que entra em contato com o ar torna-se um fino fio de seda com o qual será construído a teia.



Existem quatro tipos de teias:

Teias de captura: são as que vemos com mais facilidade, porque a aranha a tece em locais abertos  por onde passam o insetos. Ela lança um fio principal e a partir dele organiza uma espécie de rede. Parte dela é coberta por uma substância viscosa na qual as vítimas ficam coladas.

Teias de refúgio: são a casa das aranhas, formadas por um grande emaranhado de fios, muitas vezes parecendo tubos.

Teias de cópula: formam uma espécie de copinho nos quais o macho deposita o esperma para depois depositá-los na fêmea.

Teias de muda: serve para algumas espécies de aranhas trocarem seu esqueleto e pendurá-los nos fios.

Uso dos fios das teias na atualidade

O fio da teia de aranha é muito resistente e ao mesmo tempo flexível. Portanto, poderia ser utilizado, por exemplo, para fabricar coletes a prova de balas, pára-choques, e possível utilização farmacêutica. Outra possibilidade de utilização da teia de aranha é na criação de tendões, ligamentos e membros artificiais, devido à sua elasticidade e resistência, além do fato de que não houve nenhum indício de rejeição.







terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Cerrado

Inspirado pelo local onde nos encontramos, Belo Horizonte, tivemos a vontade de homenagear o Bioma local, e em Minas Gerais temos o conhecido, lindo, formoso, tortuoso e imponente Cerrado Brasileiro. Onde tem varias relações com os Campos Gerais, nossa vegetação local.
           


            É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade . 



Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal..O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas. 



Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas – esses são os Cerrados, uma extensa área de cerca de 200 milhões de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país.



Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. Em pelo menos 2/3 da região o inverno é demarcado por um período de seca que prolonga-se por cinco a seis meses. Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta seus rios.

Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim, como o capim-flecha, que pode atingir uma altura de 2,5m. Onde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água. Nos brejos, próximos às nascentes de água, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti.


Podemos observar o buriti, em um buritizal ( Local com muitos buritis, muito encontrado no cerrado).

A presença humana na região data de pelo menos 12 mil anos, com o aparecimento de grupos de caçadores e coletores de frutos e outros alimentos naturais. Só recentemente, há cerca de 40 anos, é que começou a ser mais densamente povoada.






Bom Gente, o cerrado é de extrema importância para o Brasil, tanto no seu nível ecológico, quanto econômico, turístico e biológico. Mantenedor de varias espécies vegetais e animais. Encontramos neles formações rochosas maravilhosas, como esta, da imagem acima. 

Esperamos ter contribuído para seu conhecimento, para que possas ter anseios de busca, de ir alem da sua região e ir desbravar as belezas naturais, contidas no nosso Brasil, de extensão continental, e recheado de belezas naturais e culturais. Porque aqui em Minas alem dessa imponência do Cerrado, temos um povo mineiro acolhedor, com boas comidas, boas energias e pessoas bonitas. Até a próxima povo.

Aquele abraço.