domingo, 28 de abril de 2013

HOMOSSEXUALIDADE SEM SEXUALIDADE.


Uma nova visão sobre relações homoafetivas.


Você já percebeu que de um modo geral as pessoas tem tendência a enxergar a homossexualidade como uma questão exclusivamente sexual, sem considerar que gays e lésbicas também são pessoas que tem sentimentos e que buscam companhia, amizade e carinho em seus parceiros?

Muitos acreditam que ser gay implicar levar uma vida promiscua com poucos valores e muitas festas. Obviamente isso pode e ocorre muitas vezes, porém não é mais frequente do que com os heterossexuais. A homossexualidade, como qualquer orientação sexual, não é boa nem ruim, simplesmente é. Existem pessoas brancas, orientais, gays e religiosos que fazem coisas inadequadas, por isso o importante é falar do caráter das pessoas e não da sua escolha afetiva.

Imagine comigo uma moça que é apaixonada por um rapaz, e que seus pais não aceitam sua escolha, mesmo assim ela se casa e vive feliz. É provável que você pense que o amor é o mais importante e a moça tem direito de escolher seu companheiro. Agora imaginemos a mesma situação substituindo a moça por outro rapaz, sua opinião ainda é a mesma? Se não, por quê?

A questão é que temos muita dificuldade em entender o diferente, mas precisamos levar em conta que muitas vezes temos opções e outras não, no quesito sentimental, feliz ou infelizmente não encontramos uma maneira de mudar.

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Contextualização para professores: O texto pode ser usado como forma introdutória a questões sociais homofóbicas, como forma de despertar o pensamento e a reflexão dos conceitos impostos pela sociedade. Pode-se realizar uma discussão em grupo para que cada um apresente suas opiniões respeito do tema proposto, ou realizar um questionário por escrito, verificando o nível de informações que os alunos apresentam. O assunto pode ser abordado em qualquer ano do ensino fundamental II e médio desde que abordado com coerência e direcionado a idade dos alunos.

postado por Brenna

terça-feira, 23 de abril de 2013

A dinâmica da aprendizagem significativa no ensino de ciências

DURANTE MUITO TEMPO, OS SISTEMAS DE ENSINO ESTIVERAM VOLTADOS PARA A SUPERVALORIZAÇÃO DA CIÊNCIA.



O ensino de Ciências baseava-se na transmissão de conteúdos científicos, sem oferecer aos estudantes oportunidades para reflexões e questionamentos. A relação se dava de maneira vertical onde o professor, aquele que detinha todo o conhecimento, deveria transmitir aos seus alunos os conhecimentos produzidos pela ciência ao longo da história da humanidade. Ao aluno, restava a assimilação destes conteúdos, de maneira mecânica. É importante ressaltar que a aprendizagem ocorria apenas para cumprir as provas e exames, isto é, o aluno assistia as aulas, ?decorava? os conteúdos e quando cessada as avaliações, estes caiam no esquecimento. Assim, a metodologia de ensino baseava-se na mudança conceitual.

É possível que tal realidade tenha origem a partir do fato de que a imposição da cultura escrita, marginalizou todos os saberes dos povos tradicionais. Saberes advindos da cultura humana, das relações homem-natureza.

O homem, enquanto ser integrante de um universo natural, ao longo de sua história, sempre interagiu com o meio ambiente para satisfazer as suas mais diversas necessidades e curiosidades tais como alimentar-se, vestir-se, abrigar-se, além de buscar explicações para os fenômenos ao seu redor. Isto, conferiu-lhe a capacidade de reflexão, organização e elaboração do conhecimento. Destarte, o conhecimento surgiu e surge a partir da dinâmica das relações do homem, não apenas com o seu ambiente natural, mas também com o social, cultural e histórico e, sendo assim, o ensino de Ciências na atualidade, deverá permitir ao aluno a compreensão do conhecimento científico. Não como verdade única e inquestionável, mas como saber que lhe permitirá ampliar as suas concepções prévias com conhecimentos científicos. As concepções prévias são aquelas introdutórias, que os alunos já trazem consigo no momento de ensino escolar. Para que isto ocorra, é necessário que o professor ao abordar os conhecimentos acadêmicos busque não só verificar os conhecimentos prévios de seus alunos mas também relacioná-los, o que facilitará a aprendizagem significativa. A aprendizagem é significativa quando a nova informação apoia-se em conceitos preexistentes e relevantes na estrutura cognitiva do aluno. A estes conceitos preexistes dá-se o nome de subsunçores, os quais servem como ancoras para a nova informação que é trabalhada no ensino. 

Para que ocorra a aprendizagem significativa é necessário também que o aluno manifeste disposição para que aconteça e esta disposição está diretamente relacionada com a abordagem contextual dos conteúdos em sala de aula. No ensino de Ciências, o aluno deverá ser motivado a compreender como o conhecimento científico pode relacionar ao seu contexto moral, espiritual e cultural.

Porque acredita-se no ensino de Ciências como caminho que permite ao aluno ampliar as suas concepções sobre a natureza e seus integrantes, sobre os avanços científicos e tecnológicos que tanto influenciam as sociedades atuais, em que estes possam perceber que diversos saberes podem caminhar juntos em sua estrutura cognitiva, sendo aplicáveis nos contextos que lhes for conveniente, facilitando a sua compreensão de mundo e consequentemente a sua melhoria da qualidade de vida.

postado por Debora

segunda-feira, 15 de abril de 2013

NOVAS FORMAS DE VIDA, QUE DISPENSAM O DNA


Organismos artificiais com base em moléculas sintéticas podem prosperar e evoluir

Biólogos sintéticos inventaram uma série de novas moléculas chamadas XNAs, que ostentam todos os talentos do ácido desoxirribonucleico (DNA) e do ácido ribonucleico (RNA), assim como alguns poderes especiais. Os XNAs podem permitir a criação segura de formas de vida no laboratório, na qual não dependem do DNA para sobreviver e evoluir.
XNA é a sigla em inglês de ácido xenonucleico (xeno com sentido de “estrangeiro”). Como  o  DNA, o XNA tem uma estrutura que se parece com uma escada retorcida. No DNA, quatro diferentes nucleobases, representadas pelas letras A,C,G e T, formam os degraus. Grupos de fosfato e açucares compõem as laterais da escada, também conhecida por estrutura. Por 30 anos, cientistas vêm refinando os açucares para criar ácidos nucleicos artificiais, que podem se ligar ao DNA.

Para fazer os XNAs, Philipp Holliger do laboratório de Biologia Molecular do Medical Research Council, em Cambridge – Inglaterra, e seus colegas, não alteraram simplesmente os açucares na estrutura do DNA, eles substituíram moléculas inteiramente diferentes, com ciclohexano e treose. Da mesma maneira, criaram enzimas que trabalham com os XNAs para formar um sistema genético completo.
As enzimas permitem que os XNAs executem algo que nenhum outro ácido nucleico pode fazer: evoluir. Holliger reprogramou enzimas polimerases naturais para traduzirem DNA em XNA e vice-versa, estabelecendo assim um sistema móvel para armazenar e transmitir informações genéticas. Um dos XNAs, o HNA (ácido nucleico anidro-hexitol), preservou mudanças de forma confiável em seu código genético e evoluiu para se anexar a uma proteína com precisão cada vez maior.
                                     
Quando aprimorar-se a funcionalidade do XNA e suas enzimas, a série de moléculas poderá substituir o DNA e o RNA numa célula viva. Embora esses cientistas tenham feito avanços significativos em reescrever o código genético, nenhum criou vida realmente sintética – vida que não dependa do que a evolução já permite, mas de invenções humanas.
As formas de vida com base no XNA ainda estão um pouco distantes, mas reconhece uma vantagem. Se uma dessas criaturas escapasse para a natureza, morreria sem um suprimento regular de enzimas específicas do XNA, e o ácido xenonucleico não poderia se entrelaçar com genomas de organismos naturais, porque suas enzimas nativas não os reconheceria.
 O fato de que o XNA é complementar ao DNA, embora estruturalmente único, o torna útil para pesquisa em biologia. Imagina-se que os XNAs possam ser injetados no corpo humano para detectar sinais precoces e sutis de doenças que escapam às tecnologias atuais.

 Atualmente, o mundo em que vivemos encontra-se em um grande movimento contínuo, na qual, estamos em constantes modificações e descobertas. Infelizmente, determinados assuntos são restritos ou não chegam no conhecimento da sociedade.
 Assuntos científicos, como mostrado acima, por exemplo, são temas de grande interesse para ser apresentado em sala de aula, pois mostra aos alunos que existe algo além do que o que eles já conhecem e têm pronto em um livro. Assuntos como este os torna pensantes e curiosos cada vez mais por novas descobertas. Quem sabe apresentações como essa não criem expectativas e vontade do aluno ir mais além e romper as barreiras já conhecidas.
Por fim, assuntos como o tratado, são ótimas armas para professores da área de Ciências e Biologia, pois torna a matéria estudada mais interessante e científica.


Referência
JABR, F. Novas Formas de Vida que dispensam o DNA. Revista SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL: idéias que estão transformando o  mundo. São Paulo: Duetto, janeiro/2013.p.36-37.

                                                                                                           postado por Robson

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Explorando a NASA


Quando falamos sobre a NASA, pensamos que nunca teremos um vinculo próximo a suas pesquisas e descobertas. Mas estamos enganados. È muito fácil saber os assuntos que a NASA esta trabalhando, suas pesquisas antigas e mais recentes e algumas duvidas que tenham sobre astrologia, sobre nosso planeta , enfim muitas curiosidades e informações podemos encontrar no site que a NASA possui e suas informações são de livre acesso.  
No site podemos encontrar alguns vídeos sobre missões realizadas no espaço, descobertas sobre os outros planetas e sobre o nosso próprio planeta.
A imagem de saturno foi feita por uma nave espacial Pionner 11 lançado do Cabo Canaveral 40 anos atrás, em 5 de abril de 1973, onde umas de suas descobertas realizadas foi o descobrimento de duas novas luas.

Outra coisa muito interessante que podemos encontrar no site é algumas oportunidades de pesquisas que o NASA desenvolve, são alguns desafios que a NASA propõem aos p
rofessores e alunos para fazer pesquisas e ajudar nos desempenhos das missões.
Agora por exemplo esta aberta às inscrições para o Exploration Desing Challenge, onde o desafio é fazer com que os alunos pensem como cientistas e para superar um dos grandes problemas que os astronautas enfrentam no espaço, a radiação espacial.
Claro que esses projetos são principalmente para escolas dos EUA, mas nada impede que professores de outro países como o Brasil, não utilizem esses desafios para desenvolver com suas alunos um trabalho de pesquisas mais avançado e assim quem sab um trabalho bem feito pode ser utilizado para pesquisas brasileiras sobre esses assuntos.

O site da NASA traz essas e outras informações de importância do conteúdo escolar, assim muitos trabalhos podem ser realizados dentro das escolas. Professores e alunos podem desenvolver grandes pesquisas sobre essas informações. E como a internet nos proporciona esses contatos com essas informações por que não utiliza-las em forma de aprendizagem, fazendo os alunos saberem utilizar os recursos que estão a sua disposição.
     O site da NASA é http://www.nasa.gov/home/index.html.
                             Uma boa viagem ao espaço!!

Disponivel em:< http://www.nasa.gov/home/index.html>. Acessado em: 07/04/2013 
postado por Karoline

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Nosso Sistema Solar



                          Introdução 
         O sistema solar é formado por um conjunto de oito planetas, satélites naturais, milhares de           asteroides e cometas que se ligam ao Sol através da gravidade. O sistema solar também é composto por uma grande quantidade de gases e poeiras interplanetárias. O Sistema Solar situa-se na Via Láctea.

Formação do Sistema Solar 
A formação do Sistema Solar remonta há  aproximadamente 4,6 bilhões de anos. De acordo com astrônomos, o Sistema Solar foi formado a partir de uma mesma nuvem de poeira e gás. Esta nuvem é conhecida como Nebulosa Solar Primitiva. Em algum momento ocorreu um colapso desta nuvem, provocando o fim do se equilíbrio gravitacional e gerando sua contração. Foi a partir dai que teve início a formação do Sistema Solar


                             Os planetas 
Existem oito planetas no Sistema Solar: Mercúrio, Terra, Marte, Júpiter,Vênus, Saturno, Urano e Netuno. Até agosto de 2006, Plutão era considerado um planeta, porem, a  União Astronômica Internacional mudou os critérios para a definição de um planeta. Como Plutão é pequeno em relação aos outros, passou a ser considerado um planeta anão ou planetoide. 
Muitos destes planetas podemos visualizar a noite a olho nú ou com a ajuda de um telescópio. Os planetas, ao contrário das estrelas, não possuem luz própria e só podem ser vistos graças a luz que refletem do Sol. Ao redor dos planetas, gravitam 67 satélites, dentre eles a Lua (satélite natural do nosso planeta), que gravita ao redor no planeta Terra.

 Agora vamos aprender sobre algumas características dos planetas que compõe nosso sistema solar:



Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno são os planetas que giram em órbitas elípticas ao redor do Sol, estrela que dá nome ao Sistema. 

Desde que foi descoberto pelo cientista americano Clyde Tombaugh, em 1930, Plutão era considerado o menor, mais frio e mais distante planeta do Sistema Solar. Estima-se que a temperatura superficial média do planeta chegue a 215 graus abaixo de zero. Então houve a reunião da União Astronômica Internacional (IAU) que rebaixou Plutão à categoria de "planeta anão". 
Quando Plutão percorre sua própria órbita, que equivale a 247 anos, cinco meses e cinco dias terrestres, consegue penetrar na órbita de Netuno.

O planeta mais próximo do Sol é Mercúrio, cuja superfície é coberta de crateras. Devido à proximidade com o astro-rei, o planeta sofre grandes mudanças de temperatura, que oscilam entre 430 graus centígrados de dia e 180 graus abaixo de zero à noite. 
Com um diâmetro 40% menor que o da Terra e 40% maior que o da Lua, Mercúrio passa a ser o menor planeta do Sistema Solar. Sua rotação é lenta, e o planeta não possui luas ou anéis. 

O segundo planeta mais próximo do Sol é Vênus, que recebe o nome da deusa romana do amor e da beleza, e é o objeto mais brilhante do céu, depois da Lua e do Sol. 
Sua atmosfera é composta principalmente por dióxido de carbono (96%) e nitrogênio (3%). 

A Terra é o terceiro planeta mais próximo ao Sol, a uma distância média de quase 150 milhões de quilômetros. Seu diâmetro - 12.756 quilômetros - é pouco maior que o de Vênus e sua atmosfera é composta por nitrogênio (77%), oxigênio (21%) e outros compostos (2%), combinação de elementos que permite a existência de vida. 
A órbita que o planeta descreve em relação ao Sol dura 365,256 dias, e a rotação completa sobre si mesma dura 23,9 horas. Seu único satélite é a Lua. 

Marte, o quarto planeta do Sistema Solar, é o sétimo quanto a massa. O planeta recebe o nome do deus romano da guerra, e é conhecido como o "Planeta Vermelho". Possui dois satélites que o rodeiam, Phobos e Deimos. 

Júpiter é o maior planeta do Sistema Solar. Sua rotação tem alta velocidade: um dia dura 9 horas, 50 minutos e 24 segundos. É composto por hidrogênio e hélio e, por isso, seu estado é gasoso. O planeta não possui superfície sólida. 
Júpiter se caracteriza por uma grande mancha avermelhada em sua atmosfera, devido a uma tempestade que já dura 300 anos. O planeta possui um sistema de anéis, e tem entre 16 e 60 luas, quatro delas descobertas em 1610 pelo astrônomo italiano Galileu Galilei: Io, Ganimedes, Calixto e Europa. 

O sexto planeta é Saturno, conhecido por seus anéis. É o segundo maior planeta do sistema Solar e o menos denso. Gira a uma velocidade elevada, o que provoca o achatamento de seus pólos. 
Saturno é, ao lado de Júpiter, o planeta do sistema solar com mais luas a seu redor (entre 17 e 31). 

Urano, descoberto em 1781, tem uma coloração esverdeada devido à presença de metano em sua atmosfera. Conta com 27 satélites conhecidos e possui um eixo de rotação tão inclinado que chega a ter os pólos praticamente elípticos. 

Netuno é, a partir de agora, o último planeta do sistema. Descoberto em 1846, é o terceiro maior planeta do Sistema Solar. A seu redor orbitam treze satélites. Assim como Urano, é esverdeado pela presença de metano em sua atmosfera.

Assim podemos aprender um pouco, sobre cada planeta que compõe o sistema solar em que estamos inseridos. E representá-los em uma forma prática e ilustrativa.
Agora com alguns materiais recicláveis e imaginação, podemos representar esse sistema solar em uma maquete.

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Contextualizando o tema para professores:
Assim com a introdução sobre o  sistema solar, e as características de cada planeta,  os alunos poderão assimilar o conteúdo ao confeccionar a maquete. E através da charge apresentada os alunos poderão memorizar a ordem dos planetas, de uma forma diferente. Podendo criar outras frases que tenham o mesmo objetivo.
O professor pode se aprofundar, ao tema, expondo vídeos que enfatizem a formação e constituição do sistema solar, assim de uma forma bem ilustrativa, facilitará a compreensão das informações adquiridas.


postado por Gislaine