quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Professor e Aluno: Organização para ensinar e aprender




Pela vivência do cotidiano escolar, podemos observar que os objetivos para com a aprendizagem dos alunos nem sempre é alcançada, sendo muitos os motivos que interferem no sucesso do processo ensino-aprendizagem, dentre eles, um muito importante é como se procede a organização (preparação) dos professores e alunos, segundo seus papeis neste processo.

Durante a formação dos professores muito se fala em planejamento, trabalhado em Didática. Comprovado em diversas pesquisas de ensino e educação, um professor que prevê as dificuldades, organiza suas ideias e estabelece coerentemente suas metas, possui maior sucesso no ensino do seu conteúdo que professores que não planejam e de maneira aleatória aplicam suas aulas. Isso não é correto, metodologias são necessárias para ensinar e aprender.

Por outro lado, temos no aluno um papel muito importante a ser desenvolvido dentro das atividades escolares, no seu próprio desenvolvimento, colaborando com o trabalho do professor. O que frequentemente ocorre é que os alunos se comportam como meros expectadores das aulas, comparecendo ao ambiente escolar para contemplar a obrigação – nesse sentido, as gerações juvenis vão à escola de maneira automática, sem ter noção do que é estudar – tornando-se o processo escolar unilateral (professor atuante efetivo), por quanto deveria ser bilateral (alunos e professores interagindo), onde cada um dos agentes deveria ter consciência de seus papéis, de suas responsabilidades e de como colocar se portar dentro de suas competências particulares, isto é, professor e aluno, respectivamente, saberem como ensinar e como aprender, metodologicamente falando.

O propósito dessa postagem é frisar a importância da organização do professor antes de ensinar e do aluno antes de estudar (aprender). Numa postagem anterior (de minha autoria) comentamos um pouco a respeito do planejamento de aulas de ciências, isso fazia menção à organização do professor. Tomamos aqui o texto anterior como retomada dessa importância, mas fazemos como objeto principal o papel do aluno dentro do processo educacional, em específico sua postura no momento de estudar.

Além dos conteúdos das diversas disciplinas que precisam ser trabalhados, todo professor precisa orientar os alunos quanto às estratégias mais indicadas para estudar cada conteúdo. Dentro de ciências, por exemplo: a maneira de se estudar botânica não é a mesma para se estudar genética, há métodos de organização diferenciados. Mostrando isso ao aluno, eles se organizarão melhor e também aprenderão mais sobre os assuntos.


Segundo a assessora psicoeducacional Catarina Iavelberg em entrevista à revista Nova Escola, ela afirma isso: “Não é possível explicar os conceitos sem indicar os procedimentos necessários para assimilá-los”. O ideal é que os professores trabalhem com isso o ano todo e que mostrem à classe que essas práticas devem ser realizadas constantemente e não apenas na véspera das provas. A aprendizagem da turma é mais importante que os resultados em avaliações.

Alguns procedimentos podem ser utilizados e valem para todas as disciplinas, como fazer e reler resumos e registrar um glossário dos termos principais ou mais difíceis (certas áreas requerem métodos mais específicos de organização e estudo).

Orientações mais específicas sobre como fazer resumos, tomar notas, eleger informações importantes, produzir esquemas e rever caçulos, estão disponíveis em www.abr.io/estudos

Dicas para os alunos:

1) Ambiente: encontre um lugar fixo, silencioso, organizados e bem iluminado. Pode ser uma biblioteca ou na sua casa. Estudar na cama e perto da TV ou durante a refeição pode distrair você e prejudicar o aprendizado.


2) Planejamento: organize bem o tempo e não deixe as tarefas para a última hora. Separe o que irá utilizar e comece por aquilo que você tem dificuldade. Faça intervalos breves após cada tema, coma algo ou se exercite.

3) Atenção ao caderno: mantenha o caderno em dia, mesmo se você faltar. Na aula, anote o que o professor destacar como importante em uma cor diferente. Se usar vermelho para isso, saberá que deve reler o que tem essa cor.

4) Na véspera: no dia anterior à prova, você deve relaxar. Revise o que foi aprendido e releia suas anotações para lembrar os pontos principais, mas deixe tempo para descansar, comer e dormir bem.

5) Leitura Ativa: antes de ler todo o texto, descubra o tema central. Grife os trechos principais, faça anotações e registre as dúvidas para tirar com o professor. Sempre use o dicionário para pesquisar o que não conhece.

6) Todos por um: estude em grupo de vez em quando. Essa é uma maneira de compartilhar o conhecimento. Sua dúvida pode ser resolvida por um amigo e você também pode ajudá-lo com outra questão.




 Para os professores, adotar algumas medidas poderá contribuir, e muito para a aprendizagem do aluno (é dessa forma que se estabelece, didaticamente, a relação dos professores e dos alunos):

1) Compartilhar experiências: organize uma roda de conversa e peça que cada aluno conte para os demais como estuda. Dessa maneira, você observará o que eles ainda não incorporaram e acaba dando oportunidade para todos aprenderem com os colegas. Não se esqueça que cada um aprende de uma maneira diferente. Ajude os alunos a descobrirem o que é melhor para eles, mostrando as opções disponíveis e fazendo-os praticar até encontrar a melhor opção.

2) Aproveitar a lição de casa: a atenção às tarefas é importantíssima para a dedicação da turma. Garanta que todos levem para casa as instruções e o material necessários. Para verificar se eles se apropriaram dos conteúdos peça uma síntese da aula em casa e na próxima aula peça que alguns leiam o que fizeram.

3) Usar bem o caderno: invista no caderno como instrumento de estudo. Ajude os alunos a construi-lo de modo que as informações fiquem bem claras, novamente lembre-se que cada um tem uma maneira de se organizar. Indique no quadro o que é mais importante ser destacado e forneça dicas sobre o que deve ser anotado. Recolha alguns cadernos e dê um retorno para a turma, mostrando o que pode ser melhorado, assim, acompanhará se o uso do caderno está correto.

4) Avaliar constantemente: promova breves e contínuas atividades de avaliação, para diagnosticar o avanço da turma. Dessa maneira você estimulará uma dedicação constante do grupo. Estudar só no dia anterior à prova compromete a aprendizagem e gera ansiedade. O aluno precisa criar hábitos de assistir às aulas, fazer lições, revisar o que foi dado e ver o que será explorado na aula seguinte. Se ele proceder assim, a véspera da prova será apenas um momento de revisão.


É importante frisar que os comentários acima, incluindo as sugestões para alunos e professores, também se aplicariam perfeitamente às disciplinas dos cursos de graduação do ensino superior, porquanto que nas Universidades também ocorre o processo de ensino e aprendizagem, e vai além, a responsabilidade da formação de professores. Essa atenção e prática de “ensinar a estudar”, devem vir desde berço, ou seja, desde a formação dos professores.

Esperamos que com essas pequenas sugestões, possamos contribuir um pouco mais para o sucesso dos professores e dos alunos, quando ensinam e quando aprendem, ambos pelos estudos.

Finalizamos com o comentário do filósofo e professor Mario Sérgio Cortella sobre Método:
“Ter método é estruturar passos e caminhos para chegar a algum lugar, em vez de deixá-los correr de uma maneira frouxa. Ser metódico, inclusive, ajuda a cansar menos. Método. Organização. Não é ter obsessão metodológica. Isto é necessário em algumas atividades, como o campo da Ciência. Mas ser capaz de organizar, planejar, em vez de ir vivendo de maneira automática, robótica, dizendo: ‘Eu não esquento a cabeça’. Geralmente quem diz que não esquenta a cabeça, acaba esquentando com muita facilidade porque fica sem tempo.”



Qualquer dúvida comentem!


Adaptado de:
TEIXEIRA, Larissa. Estudar também é algo que se ensina. Revista Nova Escola, São Paulo, Ano XXVIII, nº 266, p.53-56, out. 2013.

CORTELLA, Mario Sergio. Pensar bem nos faz bem! . Petrópolis, RJ: Vozes; São Paulo, SP: Ferraz & Cortella, 2013. p. 62



Escrito e publicado por: Igor Ruan

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Criação de Horta

HORTA VERTICAL NA ALDEIA DAVID FEDERMAN

A garrafa PET é uma invenção que deu certo em termos econômicos, mas que com o passar do tempo vem causando grande preocupação devido aos problemas ambientais causados pela sua acumulação no Meio Ambiente. Uma garrafa PET pode levar até 800 anos para ser degradada na natureza. 


A preocupação com o cuidado com o meio ambiente é cada vez maior frente aos grandes problemas ambientais que enfrentamos. Nesse sentido, a consciência da importância e responsabilidade que cada cidadão tem na busca de um mundo mais harmônico e no desenvolvimento do seu papel como indivíduo consciente e ativo, nos levou a buscar formas simples e eficazes de educar para a preservação da natureza. Uma dessas formas é através da transformação de pequenas ações responsáveis em resultados saudáveis e criativos. Dessa forma, acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do segundo ano desenvolveram uma horta vertical orgânica, transformando o que era para ser lixo em horta, capaz de produzir alimentos e plantas ornamentais.
Esse projeto teve como objetivo sensibilizar as crianças da Aldeia David Federman do quão importante é cuidar no nosso meio ambiente e da nossa saúde.
O projeto foi realizado no mês de outubro com crianças de várias idades, eles levaram todos os materiais já prontos para plantar para não correr o risco de nenhuma criança se machucar. Inicialmente foi conversado com eles sobre a importância da reciclagem e em seguida as crianças plantaram suas mudinhas nas garrafas.
Esse projeto realizado pelos acadêmicos foi muito produtivo, as crianças aprenderam bastante com o que fizeram. Esse é um bom exemplo a ser usado na escola onde várias coisas podem ser trabalhadas em cima, como a reciclagem, plantas, alimentação, além de que eles podem na escola se alimentar do que eles mesmo plantaram, ou até mesmo deixar a escola bonita com flores.



Escrito por: Débora Lopes

Publicado por: Igor Ruan

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Sustentabilidade

A CIÊNCIA AMBIENTAL E O ESTUDO DAS CONEXÕES DA NATUREZA

Sozinho no espaço, solitário em seus sistemas de suporte à vida, alimentado por energias inacreditáveis, intermediando essas energias por meio de ajustes delicados, rebelde, improvável, imprevisível, mas alimentando-nos, animando e nos enriquecendo ao máximo – este não é um lar precioso para todos nós? Não merece nosso amor?
WARD e DUBOS.

O meio ambiente é tudo que nos cerca, ou, como Einstein disse: “O meio ambiente é tudo o que não é parte de mim”. Ele inclui os seres vivos e as coisas não vivas (ar, água e energia) com as quais interagimos em uma complexa teia de relações que nos ligam uns aos outros e ao mundo em que vivemos.
Apesar dos nossos muitos avanços científicos e tecnológicos, somos totalmente dependentes do meio ambiente para a obtenção de ar e água limpa, comida, abrigo, energia e tudo o mais que precisamos para permanecermos vivos e saudáveis. Como resultado, somos parte e não parte do restante da natureza.
A ciência ambiental se preocupa com a interdisciplinaridade entre os humanos e a sua interação com o meio onde vivem. Integra informações e ideias relacionadas às mais diversas áreas como biologia, química, física, geografia, filosofia, ética, entre muitas outras. Os três principais objetivos dessa ciência são: aprender como a natureza funciona; entender a forma como interagimos com o meio ambiente e, encontrar maneiras de lidar com problemas ambientais para viver de forma mais sustentável.
Um componente fundamental da ciência ambiental é a ecologia, ciência biológica que estuda como os organismos ou seres vivos interagem uns aos outros e com seu meio ambiente. Cada organismo é um membro de uma determinada espécie, grupo de organismos que têm um conjunto único de características que os distinguem de todos os outros e, por meio de organismos que se reproduzem sexualmente, podem produzir descendentes férteis.
Um dos pontos principais da ecologia é o estudo dos ecossistemas. Este por sua vez, é um conjunto de organismos dentro de uma determinada área ou volume interagindo uns com os outros e com o seu meio ambiente de matéria inanimada e energia.
Não devemos confundir ciências ambientais e ecologia com ambientalismo, movimento social dedicado a proteger os sistemas de suporte à vida na terra. O ambientalismo é mais praticado nas arenas políticas e éticas do que no campo da ciência.

Importância de práticas ecológicas e sustentáveis no ambiente escolar


Não é de difícil percepção que estamos vivendo de maneira insustentável, a cada dia que passa. De acordo com a grande e crescente quantidade de conhecimento cientifico, estamos desperdiçando e degradando o capital natural da terra em ritmo acelerado.
Somos uma civilização em sérios apuros. Em muitas partes do mundo, florestas e outros ambientes naturais, por mais pequenos que sejam, estão acabando por conta de nossas atividades intensas. Tais atividades se resumem pela falta de consciência por parte dos seres, onde agridem o solo e a paisagem natural das mais diversas formas. Vale lembrar que nem todos cometem esse tipo de coisa por falta de informação, e sim por vandalismo próprio.
Informações de cunho relacionado às ciências ambientais deveriam ser aplicados desde os anos iniciais do Ensino Fundamental I até os finais do Ensino Médio. Junto com os conhecimentos administrados, seria de suma importância práticas articuladas ao mesmo. Incentivo à plantação das mais diversas espécies em casa ou até mesmo no espaço escolar e reciclagem dos distintos lixos, seriam exemplos bem produtivos de tais práticas. Claro, não devemos ficar isolados somente entre estas, existem os mais diversos exemplos, que aplicados de forma correta e consciente, levariam ao educando uma grande lição de vida.


A questão de viver de forma ecológica e sustentável não depende somente dos professores de Ciências e Biologia, também é uma função exercida pelo incentivo por parte de toda a comunidade escolar e, principalmente, pelos familiares do aluno.
Com todas as tragédias naturais que vivenciamos em nosso dia a dia, cabe a cada um perceber a importância de cuidar no nosso planeta, e principalmente da paisagem natural. Somo dependentes dela e se não cuidarmos, logo estaremos chorando pela falta da mesma!



Referência
MILLER, G.T; SPOOLMAN, S.E. Ecologia e sustentabilidade. Tradução da 6°edição norte-americana. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

Escrito por: Robison Calixto
Publicado por: Igor Ruan

sábado, 26 de outubro de 2013

Higiene Pessoal: uma experiência do PIBID de Ciências Biológicas


Higiene é um conjunto de hábitos que visam manter as condições favoráveis à saúde. Manter esses hábitos é de grande importância para uma higiene adequada, tanto em casa como no ambiente escolar, onde há uma grande quantidade de pessoas dividindo o mesmo espaço. Porém, dentro da escola não é ensinado como esses procedimentos devem ser executados, e muitas vezes em casa também não.
Depois de fazer um acompanhamento através de observações na Escola Linda Bacila, com duas turmas de 6° ano, o que pude observar que os alunos não mantinham uma higiene adequada, algumas vezes iam para a escola com roupas um pouco sujas, cabelos despenteados, quanto voltam da educação física era visível às mãos sujas rostos suados, e com isso o mau cheiro, principalmente em dias quentes era um grande problema.
 Com isso o projeto sobre higiene foi iniciado, onde as turmas tiveram explicações sobre como e porque deveriam manter-se limpos, as doenças que poderiam contrair se não tivessem comportamentos adequados como lavar as mãos antes e das alimentações, lavar os alimentos entre outros procedimentos como escovar os dentes depois das refeições.

A primeira dinâmica teve o propósito de ver como eles lavam as mãos e que mesmo que a gente pense que estão bem limpas sempre há alguns lugares que precisam de mais atenção como nos vão dos dedos, embaixo das unhas. 


Em um pote cheio de tinta guache, alguns alunos escolhidos, deveriam colocar as mãos ate que ficassem completamente cheias de tintas, logo após foi vendados os olhos e eles deveriam lavar como sempre lavam assim depois que eles achavam que já estavam limpas tiravam as vendas e viam aonde ainda tinha tinta, que geralmente era embaixo das unhas e entre os dedos.


Com isso poderão perceber que por mais que pensamos que esta limpo há sempre alguns lugares que precisam de mais atenção.
Em outra atividade que focava algumas parasitoses que poderiam contrair se não tivessem alguns hábitos de higiene eles deveriam com massinha de modelar, representar lombrigas macho e fêmea e a giárdia em forma de trofozoito e cisto. 



Também foi proposta no final uma atividade onde eles deveriam desenhar algumas formas que poderíamos pegar piolho.


Através desse projeto, pode-se constatar que a maioria dos casos, entre alunos, de falta de higienização adequada, geralmente é praticada pela falta de conhecimentos de alguns meios simples de higiene, e que se não forem apresentados a eles, os mesmos não se importaram de praticar esses procedimentos, que por mais que saibam que devem ser realizados, não os praticam pelo simples fato de não saber o porquê de fazê-los e os riscos que correm quando não efetuados.

Escrito por: Karoline
Publicado por: Ana Paula



segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Relato de Experiência

A IMPORTÂNCIA DA SAIDA DE ESTUDOS PARA O ENSINO-APRENDIZAGEM: um relato de experiência do PIBID

Atualmente trabalhar o conteúdo em sala de aula vem se tornando cada vez mais difícil, pois, a escola tem de competir com muitos outros atrativos oferecidos no dia a dia dos alunos. Por isso, a importância de aulas dinâmicas e criativas, podem ser motivadoras do aprendizado. As saídas de estudos podem ser muito produtivas, quando bem estruturadas e desenvolvidas, contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem. Embora, uma saída de estudo seja muito importante, nota-se, a grande dificuldade para um professor desenvolve-la, pois muitos fatores estão envolvidos e devem ser resolvidos para que a saída de estudo possa ter resultados positivos e produtivos, assim como, torna-se muito grande a responsabilidade que o professor passa a ter ao retirar o aluno de dentro da escola para a realização da saída de estudo, muitos optam por não realizar estas saídas. Como atividade de um projeto realizado em contra turno com alguns alunos, pôde-se organizar uma saída de estudos com todos os alunos da classe para uma visita ao Parque da Ciência Newton Freire Maia e ao Museu Oscar Niemeyer, onde puderam ver algo novo e aprender sobre alguns conteúdos de Física e Química, assim através das experiências apresentadas, os alunos reviram alguns assuntos de Química, já trabalhados em sala de aula, e tiveram um primeiro contato bem dinâmico e expositivo sobre os conteúdos de Ciências Naturais, onde a partir daí a professora pôde relacionar o que eles vivenciaram na saída de estudo, com os conteúdos trabalhados em sala de aula e vice-versa. Pôde-se concluir que, quando realizada uma saída de estudo a campo, o educando pode tornar-se mais participativo e critico aos conteúdos relacionados à atividade, tendo um melhor desenvolvimento durante as explicações em sala de aula, pois ele poderá participar da aula tendo como base a experiência vivenciada na saída de estudos.






                                                                                                         

Visita realizada dia 07 de agosto de 2013 , como parte do projeto dos alunos integrantes do PIBID 2 DE BIOLOGIA/ UEPG, com a participação dos alunos do 9º ano C. do Colégio Estadual Linda Salamuni Bacila.

Escrito por: Gislaine Gogola
Postado por: Igor Ruan 

domingo, 6 de outubro de 2013

Depoimento de ex-pibidiana

DEPOIMENTO DE EX-PIBIDIANA – MAYARA MULLER


"Olá, sou ex-Pibidiana e fiz questão de vir aqui compartilhar com vocês a diferença que o PIBID fez e está fazendo na minha vida. Vou contar um pouco de como estou hoje, enfim, relatar a minha vida de "formada" tanto em PIBID quanto em Universidade.

Estive presente no PIBID durante UM ano e meio e nesse tempo passei por duas grandes escolas que me proporcionaram muito do que sei hoje e onde conheci muitos profissionais incríveis, como educadores, colegas de trabalho, e, cada um teve seu valor pra mim.

Enquanto no PIBID, tive contato com o cotidiano escolar, observando metodologias, comportamentos, formas de educar, de convivência, da importância de planejar cada aula, também me aproximei de leituras relacionadas à educação e não só a parte específica, a diversos textos direcionados ao meu aprendizado ali, como futura professora. Cresci muito, e acredito muito nesse programa, recomendo a quem for, porque foi uma experiência única e que me proporciona muita alegria até hoje.

A experiência de estar no PIBID foi além de estágios com duração de um pouco mais de dois meses obrigatórios na universidade. Voltei a estar presente na escola, a passar horas e horas, e a partir disso comecei a ter uma visão diferente, a de educadora.
Escolhi trabalhar, ao invés de me dedicar mais a alguma pós ou mestrado porque a escola me cativou, mas planejo continuar estudando cada vez mais, e tenho certeza que esse meu começo de jornada na escola vai somente me acrescentar mais e mais conhecimento.

Assim que me formei, soube que precisavam de professora aqui na rede Estadual, e já arranjei emprego, na mesma semana. Comecei a lecionar em maio e estou até hoje...

Trabalho como professora do ensino fundamental aqui na rede pública de ensino, e em agosto comecei a trabalhar no Colégio Objetivo, rede particular, e o choque de realidade foi grande.. Enquanto eu caminhava lentamente no ensino público, hoje estou voando no particular, é incrível a diferença e muitas vezes, triste.

Um fato interessante foi que para entrar aqui nesse colégio particular, enviei o meu currículo e nele tinha só a minha experiência no PIBID e alguns meses no laboratório de microbiologia. Quando fui escolhida, a equipe pedagógica e direção me disseram que minha experiência dentro do PIBID foi o fator crucial para o desempate com os outros ''concorrentes''.

Comecei a lecionar este ano e me lembro claramente de aulas que eu observei no PIBID, de diversas metodologias de ensino que eu posso aplicar em sala de aula, e mais, do quanto a parte teórica hoje complementa a prática.

Hoje vejo que ser professor vai além de lecionar, aprendemos a ser mais humanos, eu estou aprendendo pelo menos, encarando a realidade e trabalhando junto a ela da melhor maneira possível.

Agradeço de novo e sempre pela oportunidade de ter participado do PIBID, esse programa que me proporcionou muitas alegrias e aprendizado, e agora vejo que está somando muitos pontos na minha vida profissional.

Estou de olho em pós graduação, depois mestrado, mas esse ano achei o certo trabalhar e ver como é a sala de aula, até porque estou estudando e muito pra dar aulas.. o 9º ano que eu dou aulas de química e física então.. estou aprendendo junto com eles. Estou adorando.. espero fazer mestrado um dia e com certeza continuar mesmo a ensinar.

Sempre que posso agradeço a você professora Marcela, pela oportunidade e por tudo que me ensinou, e aos meus colegas, que muitas vezes às 7 da manhã de um dia chuvoso e frio estavam comigo, me alegrando.


Escrito por: Mayara Müller

Publicado por: Igor Ruan

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

COMO ELABORAR UM TRABALHO ESCOLAR



|           Nas minhas observações como pibidiana pude identificar a dificuldade dos alunos na elaboração de um trabalho.  Então seguem algumas dicas:

Trabalho Escolar
Para preparar um bom trabalho escolar, é preciso cumprir bem algumas fases, como a pesquisa, a preparação, a redação e a apresentação. Acompanhe um passo a passo para elaborar um bom trabalho.
Primeiro passo: A pesquisa
O texto do trabalho escolar é um conjunto de informações que podem ter procedências variadas. Portanto, antes de começar a escrever, é preciso pesquisar o tema em fontes diversas, como livros, jornais, revistas e internet. É melhor iniciar a pesquisa com o material existente em casa. Em seguida, pode-se realizar a consulta na biblioteca da escola ou da cidade.
a) Seleção de informações
            Feita à pesquisa é hora de selecionar as partes mais importantes por meio de uma leitura atenta.
b) Fonte confiável
            A seleção de informações deve levar em conta a confiabilidade da fonte. Por isso é importante comparar as informações em mais de uma fonte.
c) Livros, jornais e revistas
            Verifique quando foram escritos. Livros e enciclopédias podem conter informações desatualizadas ou conceitos ultrapassados. Jornais e revistas são boas fontes de consulta para assuntos que exijam atualidade de informação. Sempre procure fazer a pesquisa em mais de um jornal ou revista.
d) Internet
É um grande banco de dados em que computadores ligados entre si e ao mundo inteiro podem trocar informações. Se você não possui acesso à Internet em sua casa, verifique se é possível utilizar os computadores da sua escola ou da lan house. Lembre-se: a Internet é somente mais uma fonte de consulta.
Segundo passo: O texto
Feita a pesquisa de informações, o próximo passo é escrever o trabalho escolar e organizar sua forma de apresentação. De acordo com o trabalho, podem-se incluir imagens (fotos, desenhos, gráficos) para ilustrar determinados tópicos.
 10 dicas para escrever um bom texto
1 – Comece a ler;
2 – Faça um resumo;
3 – Ordene o texto;
4 – Não use palavras que não conhece;
5 – Capriche na gramática;
6 – Evite o uso de gíria e linguagem coloquial;
7 – Evite frases muito longas;
8 – Seja coerente;
 9 – Vá direto ao ponto;
10–Seja breve e simples.

NORMAS PARA A ENTREGA DE TRABALHOS ESCOLARES
Segue as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), adaptadas à realidade escolar.
Elementos pré-textuais
a) Capa
O revestimento externo do trabalho, no qual devem constar as informações indispensáveis à sua identificação. Deve conter:
-Nome da Escola.
-Nome completo do(s) autor(es) do trabalho.
- Título.
- Subtítulo, se houver.
- Nome da disciplina e do professor.
-Local (cidade).
-Ano.

b) Sumário
Apresenta as principais divisões de um trabalho. O indicativo de cada seção, divisão, capítulo, com suas subdivisões, devem ser acompanhados do respectivo número de página.
A palavra “SUMÁRIO” deve ficar centralizada, destacada graficamente (negrito) e com a mesma fonte utilizada nas seções primárias do trabalho.

Elementos textuais
a) Introdução
É a parte inicial do trabalho, nesse espaço, o autor expõe o objetivo do trabalho, os recursos utilizados e o resultado alcançado.
Importante: somente a partir da introdução numeram-se as páginas do trabalho. Utilizam-se algarismos arábicos, sendo que a contagem das páginas inicia no sumário.
b) Desenvolvimento
É o corpo do trabalho em que o autor desenvolve o conteúdo do seu estudo. É a parte mais extensa do texto, podendo ter várias seções e subseções, que variam conforme a abordagem do tema e do método.
c) Conclusão
Onde se expõe o fechamento das ideias do estudo e onde são apresentados os resultados da pesquisa e, partindo da análise destes resultados, tiram-se as conclusões e, se for necessário, as sugestões relativas ao estudo.
Elementos pós-textuais
a) Referências Bibliográficas
Consistem em uma lista ordenada com os materiais utilizados para a confecção do trabalho. A referência permite a correta indicação de um documento, no todo ou em parte, não importando em que suporte esteja (livro, jornal, revista, internet, CD-ROM, entrevista gravada e etc.).
.
Exemplos de referência:
Para livro:
ÚLTIMO SOBRENOME, Prenome(s). Título da obra. Cidade: Editora, ano.
Exemplo:
ENRICONE, Délcia et al. Planejamento de ensino e avaliação. 10.ed. Porto Alegre: Sagra, 1984. 306 p. (Série Didática, 3)
Exemplo de site da internet:
http://pibid-bio-uepg.blogspot.com.br/. Acessado em: 27/09/2013.
b) Anexos
Aqui se inserem fotos, gravuras, reportagens ou outras informações que se considerar pertinente ao trabalho.
INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
Texto Digitado:
·         Deve ser utilizado o papel branco, do tipo A4 (297 x 210 mm).
·          O texto é digitado com cor preta e somente de um lado da folha.
·          As folhas do trabalho devem ser contadas sequencialmente desde o sumário, mas não numeradas. A numeração é colocada a partir da introdução. O número deve ser localizado na borda superior do papel, margeado à direita.
·          As margens da folha devem ser de: superior e esquerda – 3cm
inferior e direita – 2cm.
·         Todo o texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 de entrelinhas.
·         O tipo de letra do texto deve ser Times New Roman ou Arial, tamanho 12 e para citação direta, usar fonte tamanho 10.
·          Parágrafo à 2 cm da margem esquerda.
·          Separar os títulos do texto que precede ou sucede por dois espaços.
Texto manuscrito
·         Se você for apresentar seu trabalho por escrito, siga o seguinte roteiro:
 1ª folha (capa): Título do Trabalho.
·          2ª folha: Nome do autor ou dos autores (se o trabalho for feito em equipe), nome da Escola e a data (dia / mês / ano).
·         3ª folha: Sumário.
·         4ª folha: Introdução.
·          A partir da 5ª folha:
• textos, fotos e mapas que formam o corpo do seu trabalho.
• Conclusão (em folha separada).
• Referência Bibliográfica (em folha separada).
·         Utilizar folha de papel almaço pautado ou de bloco.
·          A letra deve ser legível.
·         Utilizar caneta azul ou preta.
·         Outras cores somente para sublinhar, destacar, enumerar.
·          Não é aconselhável entregar um trabalho contendo rasuras e nem folhas amassadas ou dobradas.

CARTAZ
A função do cartaz compreende duas finalidades:
 Informativa: as informações devem ser objetivas, bem distribuídas no espaço do papel utilizado (cartolina ou cartão) e de fácil visualização.
  Ilustrativa: as ilustrações obedecem às mesmas regras para não prejudicar essa visualização.
Devem-se seguir alguns itens:
·         A cartolina ou papel cartão nunca devem estar amassados.
·         Não pode haver rasuras.
·         Todas as figuras que serão coladas nos cartazes devem ser bem recortadas.
·          Use letras grandes (tanto impressas quanto manuscritas).
·         Evite textos muito longos.
·         Evite figuras ou desenhos muito pequenos.
·          Utilize legenda (se necessário).
·          Cuidado com a decoração (ela não pode aparecer mais do que a informação).
·         Coloque título (margem superior, centralizado).
·         Identifique o cartaz colocando: disciplina, professor, classe, nome(s) do(s) aluno(s) na margem inferior à direita.







                                                                   


Boa Sorte!


Referências Bibliográficas:
Escrito por: Suellen


publicado por: Ana Paula



quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Planejamento: aulas de Ciências


Antes de tudo, é importante ressaltar que para ocorrer o processo de ensino-aprendizagem o professor precisa ter além do conhecimento dos conteúdos programados, uma organização. Não basta saber o que precisa ser trabalhado se não houver o COMO ser trabalhado, ou seja, necessita de metodologias, e junto delas a organização se torna um processo didático.
A organização se apresenta de duas maneiras: a primeira, relativa à estrutura da aula, seguindo uma sequência lógica e construtivista, preenchendo todo o horário da aula. A segunda forma de organização faz referência em como o professor se organiza quando vai expor o conteúdo (se o professor é organizado no quadro, tem letra legível, como dispõe os recursos ilustrativos – cartazes, desenhos, vídeos, e outros – antes ou depois das explicações, etc.).
Todos esses detalhes são para que a aula flua de uma forma mais coerente e que possa dar ao aluno a clareza do que o professor está querendo passar. Para isso ocorrer, é necessário que haja a preparação prévia das aulas (todas elas), por meio de planejamento.
Mas como fazer isso? Através de planos de aula, que devem ser feitos sempre antes das aulas serem ministradas. E como se faz um plano de aula? Bem, existem vários modelos diferentes que os professores podem seguir, porém, os elementos contidos nesses planos é que não podem faltar, que são: os objetivos, a introdução da aula, o desenvolvimento, a conclusão (chamada também de síntese integradora), os métodos operacionais (como vai aplicar o conteúdo), os recursos didáticos utilizados (giz e quadro, cartazes, áudio e vídeo, transparências, etc.), bibliografia utilizada para elaboração da aula e claro, toda aula necessita de avaliação da aprendizagem.
O professor de ciências e biologia precisa ter em mente que, a aplicação da sua disciplina não pode ficar apenas na teorização, onde ficam ao imaginário as ilustrações da aula de animais, plantas, células, tecidos, meio ambiente, física, química, e outras tantas áreas que as compõe. Para que uma fixação maior dos assuntos ocorra, e também um maior interesse pelo aprendizado das mesmas, o professor precisa realizar aulas onde a prática seja rotina, para que os alunos possam entrar em contato com o que está sendo passado a eles teoricamente.
Na educação, a combinação teoria e prática é chamada de Práxis, e através dos estudos educacionais realizados é a melhor forma de construir a aprendizagem dos alunos. Porém, devemos levar em conta que a atual configuração da jornada de trabalho dos professores não dispõe de tempo para uma elaboração de aulas práticas freqüentes, ficando ao professor a habilidade de organização do seu tempo, na tentativa de conciliar as duas formas de ensino, ambas devem constar nos planos de aula.
Devido ao apertado tempo do professor para preparar suas aulas, muitas vezes o plano de aula acaba sendo deixado de lado, o que não é recomendável, porque na vida docente, o planejamento é a alma do negócio. As chances de sucesso da aula aumentam, tanto para a efetividade do professor, quanto para a aprendizagem dos alunos.


Alguns modelos de planos de aula que poderão ser utilizados nas aulas de ciências, nos links:



Abaixo disponibilizamos algumas referências que podem ajudá-los:

MASETTO, M. DIDÁTICA: A Aula como Centro. 3ºEd. São Paulo: FTD, 1996. p.86-103.

MARTINS, P. L. O. DIDÁTICA. Curitiba: IBPEX. 2007. p. 51-64.

ASTOLFI, J. P.; DEVELAY, M. A DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS. Campinas, SP: Papirus, 1990. p. 73-77

  

Escrito e publicado por: Igor Ruan