terça-feira, 29 de novembro de 2011

Penas de Aves

PENAS

As penas são a característica distintiva das aves, e asas com penas são as estruturas que permitem que uma ave voe. Elas usam o movimento do punho para produzir um fluxo de ar sobre as penas primárias das asas para gerar ascenção durante o vôo batido.

As penas desenvolvem-se de reentrâncias ou folículos na pele, geralmente arranjados em regiões ou pterilas, que são separadas por áreas de pele sem penas ou aptérias e são constituídas quase que inteiramente de queratina beta, que são diferentes em tamanho e estrutura da queratina beta na pele.
Tipos de Penas
As penas estão fixas à pele por uma base curta e tubular, o cálamo, que permanece firmemente implantado no folículo até que ocorra a muda (Figura 17-2). Uma longa raque afilada estende-se do cálamo e possui ramificações laterais muito próximas entre si denominadas de barbas. As bárbulas são ramificações das barbas, e ramos distais e proximais das bárbulas dispõem-se nos lados opostos das barbas.
As penas de contorno, que revestem o corpo, possuem muitas regiões que refletem diferenças na sua estrutura: as barbas e bárbulas próximas à base da raque são flexíveis e as bárbulas não possuem ganchos. Essa porção da pena tem textura macia, solta e fofa denominada de penugem ou plumácea. Isto confere à plumagem de uma ave as propriedades de isolante térmico. Mais distantes da base, as barbas formam uma superfície firme denominada vexilo, que possui uma textura penácea (semelhante a uma folha). Essa parte da pena é que fica exposta na superfície externa da plumagem e serve como um aerofólio, que protege a penugem que fica embaixo, repele a água, reflete ou absorve a radiação solar. As bárbulas são estruturas que mantêm o caráter penáceo dos vexilos da pena.
As rêmiges (penas das asas) e as rectrizes (penas da cauda) são grandes e rijas, em geral, penas de contorno penáceas modificadas para o vôo.

As semiplumas são penas com estrutura intermediária entre as penas de contorno e as plúmulas. Elas fornecem isolamento térmico e ajudam a preencher o contorno do corpo da ave. As plúmulas, de vários tipos, são penas inteiramente plumáceas na quais a raque é mais curta do que a maior
barba ou está ausente. As plúmulas provêem isolamento térmico para as aves adultas de todas as espécies.
As plúmulas de pó, que são difíceis de classificar quantoao tipo estrutural, produzem um pó branco, extremamente fino, composto por grânulos de queratina. O pó, que é espalhado por toda a plumagem, é hidrófobo; por isto supõe-se que ele também forneça uma outra espécie de cobertura à prova d'agua para as penas de contorno.
As cerdas são penas especializadas, com uma raque rígida e as barbas, quando existem, localizam-se apenas na parte proximal. As cerdas ocorrem mais comumente em tomo da base do bico, ao redor dos olhos como pestanas, na cabeça ou mesmo nos artelhos de algumas aves.
As filoplumas são penas finas, capilares, com umas poucas barbas curtas ou bárbulas na extremidade distais. Em algumas aves, tais como os biguás e os Pycnonotidae ("bulbuls"), as filoplumas crescem sobre as penas de contorno e contribuem para a aparência externa da plumagem, mas normalmente elas não são expostas. As filoplumas são estmturas sensoriais que ajudam na ação das outras penas.





 postado por Mayara

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

A Construção das teias de Aranhas

A Construção das teias de Aranhas


As aranhas tecedoras possuem  patas mais finas e não possuem boa visão. São muito sensíveis à vibração. Quando um inseto pousa sobre a teia fazendo-a vibrar a aranha percebe e o captura. Elas substituem suas teias todos os dias, durante o dia ou a noite.
As fiandeiras são órgãos em forma de dedo com os quais a aranha expele a seda.
 Saem da parte posterior do abdome. A maioria das espécies tem seis fiandeiras. Na extremidade delas, encontra-se o campo tecedor, que tem a superfície coberta por aproximadamente uma centena de tubos de fiação, os fusos. Por meio desses tubos, a seda líquida produzida por glândulas situadas no abdome escorre para o exterior.
As glândulas sericigênicas, localizadas na parte de trás do abdome têm como função secretar a seda (que é um tipo de proteína) para formação da teia. Dentro da glândula a proteína está líquida mas assim que entra em contato com o ar torna-se um fino fio de seda com o qual será construído a teia.



Existem quatro tipos de teias:

Teias de captura: são as que vemos com mais facilidade, porque a aranha a tece em locais abertos  por onde passam o insetos. Ela lança um fio principal e a partir dele organiza uma espécie de rede. Parte dela é coberta por uma substância viscosa na qual as vítimas ficam coladas.

Teias de refúgio: são a casa das aranhas, formadas por um grande emaranhado de fios, muitas vezes parecendo tubos.

Teias de cópula: formam uma espécie de copinho nos quais o macho deposita o esperma para depois depositá-los na fêmea.

Teias de muda: serve para algumas espécies de aranhas trocarem seu esqueleto e pendurá-los nos fios.

Uso dos fios das teias na atualidade

O fio da teia de aranha é muito resistente e ao mesmo tempo flexível. Portanto, poderia ser utilizado, por exemplo, para fabricar coletes a prova de balas, pára-choques, e possível utilização farmacêutica. Outra possibilidade de utilização da teia de aranha é na criação de tendões, ligamentos e membros artificiais, devido à sua elasticidade e resistência, além do fato de que não houve nenhum indício de rejeição.







terça-feira, 15 de novembro de 2011

O Cerrado

Inspirado pelo local onde nos encontramos, Belo Horizonte, tivemos a vontade de homenagear o Bioma local, e em Minas Gerais temos o conhecido, lindo, formoso, tortuoso e imponente Cerrado Brasileiro. Onde tem varias relações com os Campos Gerais, nossa vegetação local.
           


            É a segunda maior formação vegetal brasileira. Estendia-se originalmente por uma área de 2 milhões de km², abrangendo dez estados do Brasil Central. Hoje, restam apenas 20% desse total.Típico de regiões tropicais, o cerrado apresenta duas estações bem marcadas: inverno seco e verão chuvoso. Com solo de savana tropical, deficiente em nutrientes e rico em ferro e alumínio, abriga plantas de aparência seca, entre arbustos esparsos e gramíneas, e o cerradão, um tipo mais denso de vegetação, de formação florestal. A presença de três das maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Tocantins-Araguaia, São Francisco e Prata) na região favorece sua biodiversidade . 



Estima-se que 10 mil espécies de vegetais, 837 de aves e 161 de mamíferos vivam ali. Essa riqueza biológica, porém, é seriamente afetada pela caça e pelo comércio ilegal..O cerrado é o sistema ambiental brasileiro que mais sofreu alteração com a ocupação humana. Atualmente, vivem ali cerca de 20 milhões de pessoas. Essa população é majoritariamente urbana e enfrenta problemas como desemprego, falta de habitação e poluição, entre outros. A atividade garimpeira, por exemplo, intensa na região, contaminou os rios de mercúrio e contribuiu para seu assoreamento. A mineração favoreceu o desgaste e a erosão dos solos. Na economia, também se destaca a agricultura mecanizada de soja, milho e algodão, que começa a se expandir principalmente a partir da década de 80. Nos últimos 30 anos, a pecuária extensiva, as monoculturas e a abertura de estradas destruíram boa parte do cerrado. Hoje, menos de 2% está protegido em parques ou reservas. 



Pequenas árvores de troncos torcidos e recurvados e de folhas grossas, esparsas em meio a uma vegetação rala e rasteira, misturando-se, às vezes, com campos limpos ou matas de árvores não muito altas – esses são os Cerrados, uma extensa área de cerca de 200 milhões de hectares, equivalente, em tamanho, a toda a Europa Ocidental. A paisagem é agressiva, e por isso, durante muito tempo, foi considerada uma área perdida para a economia do país.



Os Cerrados apresentam relevos variados, embora predominem os amplos planaltos. Metade do Cerrado situa-se entre 300 e 600m acima do nível do mar, e apenas 5,5% atingem uma altitude acima de 900m. Em pelo menos 2/3 da região o inverno é demarcado por um período de seca que prolonga-se por cinco a seis meses. Seu solo esconde um grande manancial de água, que alimenta seus rios.

Entre as espécies vegetais que caracterizam o Cerrado estão o barbatimão, o pau-santo, a gabiroba, o pequizeiro, o araçá, a sucupira, o pau-terra, a catuaba e o indaiá. Debaixo dessas árvores crescem diferentes tipos de capim, como o capim-flecha, que pode atingir uma altura de 2,5m. Onde corre um rio ou córrego, encontram-se as matas ciliares, ou matas de galeria, que são densas florestas estreitas, de árvores maiores, que margeiam os cursos d’água. Nos brejos, próximos às nascentes de água, o buriti domina a paisagem e forma as veredas de buriti.


Podemos observar o buriti, em um buritizal ( Local com muitos buritis, muito encontrado no cerrado).

A presença humana na região data de pelo menos 12 mil anos, com o aparecimento de grupos de caçadores e coletores de frutos e outros alimentos naturais. Só recentemente, há cerca de 40 anos, é que começou a ser mais densamente povoada.






Bom Gente, o cerrado é de extrema importância para o Brasil, tanto no seu nível ecológico, quanto econômico, turístico e biológico. Mantenedor de varias espécies vegetais e animais. Encontramos neles formações rochosas maravilhosas, como esta, da imagem acima. 

Esperamos ter contribuído para seu conhecimento, para que possas ter anseios de busca, de ir alem da sua região e ir desbravar as belezas naturais, contidas no nosso Brasil, de extensão continental, e recheado de belezas naturais e culturais. Porque aqui em Minas alem dessa imponência do Cerrado, temos um povo mineiro acolhedor, com boas comidas, boas energias e pessoas bonitas. Até a próxima povo.

Aquele abraço.



quinta-feira, 10 de novembro de 2011

PIBID ministra Oficinas aos alunos do General Osório

O Colégio General Osório é parceiro do PIBID 2011. E na Semana Cultural do Colégio, acadêmicos da UEPG desenvolveram uma ação de integração através de oficinas e outras atividades com os alunos. A idéia das oficinas foi proposta pela escola ao grupo do PIBID de Biologia, que prontamente a acolheu. A atividade contou com intensa colaboração de todos os colegas Pibidianos de todas as áreas. O evento ocorreu nos dias 31/10 e 01/11 no turno da manhã.  
Oficina de Educação Física


Oficina de Espanhol : aprendendo com um Cassino


            Foi uma ação conjunta que integrou a escola e todos os subprojetos do PIBID 2011, acadêmicos do PIBID 2009, acadêmicos da Extensão da UEPG e Estagiários da Licenciatura em Ciências Biológicas. 
            As oficinas abordaram assuntos como sexualidade, cinema, música, história em quadrinhos, cavernas, outras culturas, entre outras. Além de compartilhar conhecimentos e experiências, foi uma oportunidade de crescimento e integração entre coordenadores, alunos, acadêmicos, professores da universidade e da escola.

Grupo PIBID 2011


Professora Marcela e acadêmicos do PIBID

Em especial, os acadêmicos de Biologia que trataram o tema sexualidade, levaram a extensão em um ritmo de conversa com os alunos. Foram realizadas práticas de incentivo à conscientização sobre diversidade sexual , prevenção de DST’s , e sobre  anatomia dos órgãos sexuais.
Caixa das Dúvidas
Alunos fazendo a atividade sobre Orientação Sexual
Além disso, temas como aborto, métodos contraceptivos, união estável, sexo na hora certa, e dúvidas dos alunos foram tratadas em sala.
"Brinde" durante a prática sobre DST

Alunos preenchendo os desenhos de Orientação Sexual
O site da UEPG também deu uma atenção especial às oficinas e publicou uma notícia que pode ser acessada através do link abaixo ;
Fotos retiradas do site da UEPG :
Acadêmicos de Química utilizando o Laboratório
Coordenadores e a equipe do Osório
Conversando sobre Sexualidade



postado por Bernardo e Marcela

sábado, 5 de novembro de 2011

Minicurso Estudos Forenses


GUPEF – Grupo de Estudos Universitários de Pesquisas e Estudos Forenses

          Grupo formado em 29 de março de 2011, o GUPEF vem realizando semanalmente encontros onde acontecem apresentação de artigos, planejamento de palestras em eventos, e o mais importante, o aprofundamento do conhecimento na área da ciência forense.
             Os integrantes são: Andréia Maria Cardoso Borges, Felipe Renato Pedron, Francielle Maria S. Silva, Helyemari V. Althaus, Katia Hernandes, Kelin Jaine Daga, Lucas L. Torres da Silva, Mariane Caroline dos Anjos (PIBID 1 Biologia), Mayara Müller de Oliveira (PIBID 2 Biologia) e Thaylise de Cássia Santos Przepiura.
             Ofertamos este ano um minicurso na XXIII SAEB – Semana Acadêmica de Estudos em Biologia na UEPG, contendo palestras sobre Perícia Forense, Balística Forense, Medicina Legal, Entomologia Forense, Genética Forense, Palinologia Forense e Papiloscopia.
            Com dois grupos de doze pessoas, começamos com a apresentação das palestras sobre as áreas da ciência forense e logo após os participantes puderam ser peritos de um caso criado por nós, onde tiveram que descobrir os mistérios de um crime.
                Por fim entregamos uma ficha de avaliação do minicurso e para a alegria de todos, o minicurso obteve um resultado muito bom, com aprovação de todos e as críticas serão todas construtivas e analisadas para que o grupo continue evoluindo.
             O GUPEF então convida a todos para participarem junto conosco dos encontros, no laboratório da sala 69, Bloco M – UEPG, e quem se interessar em entrar no Grupo de Estudos ou tiver alguma pergunta contatar o nosso e mail que é: cienciaforense@live.com ou falar com os integrantes do Grupo.

Fotos do Minicurso:

1ª Parte - Palestras:


2ª Parte – Prática:





 Integrantes do GUPEF:

Postado por Mayara Müller

O poder dos insetos

Eles usam armadilhas, camuflagens, armas químicas e biológicas para atacar e se defender. Graças a esse arsenal, matam mais humanos do que qualquer outro animal (exceto aquele chamado homem).

POPULAÇÃO 

No mundo, o total estimado de insetos é de 10 quintilhões - 10.000.000.000.000.000.000

165 milhões por pessoa

E eles são... 

50% de todos os seres vivos

90% de todos os animais

Estão divididos em 30 milhões de espécies, segundo as estimativas mais exageradas.


SUPERPODERES 

150x o tamanho do próprio corpo é quanto uma pulga pode saltar. Seria como um humano pular a altura de 85 andares.

360 graus é quanto o louva-a-deus gira a própria cabeça.

50x o comprimento do próprio corpo é a distância a que o percevejo assassino consegue cuspir seu veneno.

300 km/h velocidade que o homem atingiria se corresse como a barata, que faz 70 centímetros por segundo.

850x o próprio peso É o que o besouro-hércules consegue levantar - o mesmo que um humano erguer 60 toneladas, ou dois Boeing 737.

30 mil lentes. É o número em cada olho de uma libélula.

ELES X NÓS
1 em cada 17 mortes é causada por veneno de insetos ou doenças transmitidas por eles.
50 mortes são causadas por picada de abelha nos EUA por ano.
1 em cada 6 pessoas está contaminada com alguma doença transmitida por mosquitos.
8 milhões de pessoas ficam cegas por ano por tracoma, disseminado por insetos.
2 milhões é o número de mortes anuais por malária, transmitida por mosquitos.

O MAIOR INSETO QUE JÁ EXISTIU 

Foi uma libélula de espécie já extinta. Ela tinha 1 metro de comprimento.

O MAIOR INSETO DO MUNDO 
É o besouro gigante (Titanus giganteus) que vive na Amazônia. Ele tem 17 CENTÍMETROS. 


O MENOR INSETO DO MUNDO 

É o Megaphragma caribea, uma mosquinha que vive em alguns países do Caribe. Ela tem 0,17 milímetros.

ARMAS

Fedor - Joaninhas, barbeiros e besouros exalam um cheiro que dá nojo, para não serem comidos.

Fricção - Abelhas asiáticas aquecem vespas inimigas esfregando o corpo nelas. As vespas morrem assadas.

Ardência - O besouro bombardeiro junta duas partes do corpo para lançar um líquido que arde como fogo.



Dor - Varia de leve (mosquito) a extrema (taturanas) e quase insuportável (vespas).

Fontes Organização Mundial da Saúde (OMS); Smithsonian Institute; Australian Biological Resources Study; Instituto de Biologia da Unicamp; Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo; Centro de Informações em Saúde para Viajantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Confederação Brasileira de Apicultura.

postado por Nayara