segunda-feira, 29 de julho de 2013

Leitura e Formação do Leitor

CONCEPÇÕES DE LEITURA - REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO LEITOR


Sabe-se que a leitura é a forma mais eficaz para o desenvolver de um indivíduo. Hoje em dia nos deparamos com várias situações, tanto com alunos que se encontram lá no Ensino Fundamental até com acadêmicos no Ensino Superior; na qual ambos possuem fragilidades quanto à compreensão e interpretação de textos. Desde muito cedo aprendemos uma forma errada de olhar para a leitura como um todo, visto que desde nossa base aprendemos a ler apenas como algo obrigatório e não satisfatório.
Segundo Martins (1986, p.7) a partir do momento em que temos a capacidade de decodificar as letras do nosso alfabeto, estamos sendo leitores. Entretanto, a leitura em si só irá ocorrer a partir do momento em que conseguirmos relacionar o que está sendo decodificado com situações problemas, pois será a partir dessa prática que estaremos começando a ser dotados da capacidade de desenvolver e distinguir o que nos cerca. É aquela história de que aprendemos fazendo a ligação sigma entre o texto e a imagem.
Ao tentarmos adequar textos aos nossos alunos, devemos ter em mente a forma com que esse texto está sendo trabalhado, e qual a função do mesmo. É preciso que o professor se preocupe que o aluno entenda da melhor forma, não como obrigação, mas sim como construtor do seu próprio conhecimento.
O professor, assim como o ambiente escolar, tem um papel importante nesse processo. Servimos de espelho para a grande maioria de alunos, e cabe então a nós, exercer tal importância de forma clara e objetiva. Ler não é apenas ficar preso dentro de uma sopa de letrinhas, mas sim fazer com que toda aquela bagagem de informação se transforme em conhecimento e após, sirva de alvo de reflexão e críticas. A leitura nos permite um intercâmbio entre o ver e o ser, permitindo o intender da nossa realidade  até a formação de nossos próprios conceitos.
Nós, futuros professores de Ciências e Biologia, devemos buscar novas sugestões e estratégias para o incentivo da leitura, visto que nossa área trata-se de bastante teoria para daí irmos para a prática. De que adianta nosso aluno ler e não compreender nada do que está sendo lhe apresentado? Devemos buscar concepções que tente mostrar que a leitura também pode ser prazerosa, sendo ela a maior arma para o desenvolvimento do indivíduo. Vale lembrar que o professor é apenas um orientador e não um simples facilitador. Por fim, nosso objetivo é fazer a interação correta entre professor, aluno e leitor.




              

Referências
MARTINS, M.H. O que é leitura. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986. p.7.

SCHUTZ, M.D. Concepções de leitura: Reflexões sobre a formação do leitor. Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v.10, n.1, p. 55-76, 2009.


Escrito por: Robson Calixto
Publicado por: Igor Ruan

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