quarta-feira, 31 de julho de 2013

O Mundo movido pelo conhecimento

Contextualização para professores:


O assunto aqui abordado geralmente não é trabalhado em sala de aula devido ao curto tempo dos professores para trabalhar seu conteúdo durante o ano letivo, porém, a partir do momento que o aluno consegue obter a capacidade de desenvolver um raciocínio que o ajude a compreender a importância da ciência, do conhecimento, do estudo, etc. com certeza o mesmo será mais consciente quanto a suas responsabilidades dentro da escola, e da sociedade.




Mundo movido pelo conhecimento

De onde você acha que surgem tantas tecnologias? Como que é possível controlar os efeitos de doenças que antigamente eram fatais às populações? Como sabemos que a Terra é redonda, e que giramos em torno do sol, e não o contrário? Quem disse que existem seres microscópicos que nem enxergamos e que podem causar doenças sérias? Como é possível você estar conectado agora podendo ter acesso a tantas e tantas informações? E essa história de átomos, como assim, quem falou isso, porque acreditamos nisso? E os elementos químicos, sempre existiram e sempre foram tabelados como os temos hoje em dia? E como podemos ter tanta certeza que as características transmitidas de pais para filhos ocorrem devido ao DNA? E quem que descobriu o DNA? Como podemos saber que o DNA contém a estrutura que conhecemos? Quem que falou que o cigarro faz mal? Como podemos afirmar que as plantas e os animais são importantes para o meio ambiente? Quem que disse que fazer exercício físico faz bem? E alias porque o exercício físico faz bem?
Bem, em meio a tantas perguntas, o que você diria? Quem está por traz de tantas descobertas e avanços tecnológicos? Como que os seres humanos são capazes de prever coisas, resolver problemas, criar teorias, leis, responder à perguntas que muitas vezes pareciam sem resposta?
Na verdade, nem sempre paramos para nos perguntar de onde as coisas vêm, nem mesmo de onde o conhecimento vem. Com certeza a nossa vida não seria a mesma se não existissem pessoas capazes de passar boa parte de sua vida estudando, fazendo pesquisas, fazendo experimentos, errando, acertando, etc.
Tudo o que está a nossa volta envolve a química, a física, a biologia, sociologia, psicologia, matemática, e assim por diante. A vontade do homem em compreender a natureza e consequentemente a si próprio, faz com que possamos ter uma visão mais nítida e digamos científica das coisas. Sabemos que temos que lavar nossas mãos, que temos que tapar o nariz quando vamos espirrar, que temos que lavar frutas, verduras, legumes, etc. Fazemos isso porque sabemos que existem seres microscópicos que podem nos fazer mal, assim como sabemos que em determinado período do dia o sol “desaparece”, pois a Terra está girando, sabemos também que uma pessoa que trabalha com radiologia tem mais chances de obter câncer  devido a radioatividade, e assim vamos listando inúmeras informações que o homem obteve com o passar do tempo. Devemos então nos lembrar que antes de sabermos de tudo isso, existiram pessoas empenhadas em estudar esses assuntos, pessoas que não se acomodaram perante uma curiosidade, pessoas que com sua vontade de descobrir, acabaram entrando para a história.
Hoje em dia sabemos que temos a resposta para muitas coisas, como por exemplo, sabemos que as pessoas que sofrem com algum tipo de infecção podem muito bem se tratar com antibióticos e sobreviver, há algum tempo atrás, antes da invenção do primeiro antibiótico, as pessoas que adquirissem algum tipo de infecção tinham grandes chances de morrer. Porém não podemos nos enganar achando que a ciência tem a resposta pra tudo, e tudo o que os cientistas falam é lei, é uma verdade absoluta, o conhecimento está sempre progredindo, a todo momento coisas novas estão sendo descobertas, o que os cientistas acreditam ser verdade hoje, amanham pode ser derrubado por outro cientista que provou o contrario, e assim a ciência anda, provando as coisas até que alguém prove o contrário.






Referências: 


Escrito por: Ana Paula Melo
Publicado por: Igor Ruan

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Leitura e Formação do Leitor

CONCEPÇÕES DE LEITURA - REFLEXÕES SOBRE A FORMAÇÃO DO LEITOR


Sabe-se que a leitura é a forma mais eficaz para o desenvolver de um indivíduo. Hoje em dia nos deparamos com várias situações, tanto com alunos que se encontram lá no Ensino Fundamental até com acadêmicos no Ensino Superior; na qual ambos possuem fragilidades quanto à compreensão e interpretação de textos. Desde muito cedo aprendemos uma forma errada de olhar para a leitura como um todo, visto que desde nossa base aprendemos a ler apenas como algo obrigatório e não satisfatório.
Segundo Martins (1986, p.7) a partir do momento em que temos a capacidade de decodificar as letras do nosso alfabeto, estamos sendo leitores. Entretanto, a leitura em si só irá ocorrer a partir do momento em que conseguirmos relacionar o que está sendo decodificado com situações problemas, pois será a partir dessa prática que estaremos começando a ser dotados da capacidade de desenvolver e distinguir o que nos cerca. É aquela história de que aprendemos fazendo a ligação sigma entre o texto e a imagem.
Ao tentarmos adequar textos aos nossos alunos, devemos ter em mente a forma com que esse texto está sendo trabalhado, e qual a função do mesmo. É preciso que o professor se preocupe que o aluno entenda da melhor forma, não como obrigação, mas sim como construtor do seu próprio conhecimento.
O professor, assim como o ambiente escolar, tem um papel importante nesse processo. Servimos de espelho para a grande maioria de alunos, e cabe então a nós, exercer tal importância de forma clara e objetiva. Ler não é apenas ficar preso dentro de uma sopa de letrinhas, mas sim fazer com que toda aquela bagagem de informação se transforme em conhecimento e após, sirva de alvo de reflexão e críticas. A leitura nos permite um intercâmbio entre o ver e o ser, permitindo o intender da nossa realidade  até a formação de nossos próprios conceitos.
Nós, futuros professores de Ciências e Biologia, devemos buscar novas sugestões e estratégias para o incentivo da leitura, visto que nossa área trata-se de bastante teoria para daí irmos para a prática. De que adianta nosso aluno ler e não compreender nada do que está sendo lhe apresentado? Devemos buscar concepções que tente mostrar que a leitura também pode ser prazerosa, sendo ela a maior arma para o desenvolvimento do indivíduo. Vale lembrar que o professor é apenas um orientador e não um simples facilitador. Por fim, nosso objetivo é fazer a interação correta entre professor, aluno e leitor.




              

Referências
MARTINS, M.H. O que é leitura. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986. p.7.

SCHUTZ, M.D. Concepções de leitura: Reflexões sobre a formação do leitor. Disc. Scientia. Série: Artes, Letras e Comunicação, S. Maria, v.10, n.1, p. 55-76, 2009.


Escrito por: Robson Calixto
Publicado por: Igor Ruan

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Modelos Atômicos


Os modelos atômicos evoluíram com o passar do tempo, o aumento da tecnologia, o aperfeiçoamento da ciência e o surgimento de novos cientistas.





Foi assim que tudo começou ....
Por volta de 450 a.C., os filósofos Leucipo e Demócrito elaboraram uma teoria que afirmava que se todos os compostos fossem divididos infinitamente, em um determinado momento não se poderia dividir mais a matéria, pois tudo seria composto de minúsculas partículas indivisíveis. Eles deram a essas partículas o nome de átomo (do grego, a: não; tomo: divisível).



Importância: primeira definição de átomo.
Curiosidade: Demócrito também desenvolveu o conceito de universo infinito,   onde existe um número infinito de mundos.









Com a evolução da ciência e o uso de experimentos, os cientistas começaram a determinar certas leis relacionadas a alguns fenômenos que ajudaram a desenvolver melhor esse conceito. A seguir estão listadas as teorias mais estudadas:

1º) Modelo atômico de Dalton (“modelo da bola de gude”)
O primeiro cientista que retomou essa teoria de Demócrito e Leucipo foi John Dalton (1766-1844), no ano de 1803. Baseado em experiências e nas leis ponderais de Proust (Lei das proporções constantes) e de Lavoisier (Lei de conservação das massas), ele formulou o primeiro modelo* atômico, que dizia sucintamente o seguinte:
“Toda matéria é formada por átomos, que são partículas maciças, esféricas e indivisíveis, e um átomo de um elemento se diferencia do outro somente pela mudança nos tamanhos e nas massas.”
Importância: primeiro modelo atômico experimental.
Curiosidade: Dalton era daltônico. Tanto que foi o primeiro cientista a estudar o daltonismo, do qual ele mesmo sofria.










Cientista John Dalton e seu modelo atômico


2º) Modelo atômico de Thomson (“modelo do pudim de passas”)
Com o estudo das características elétricas da matéria, J.J.Thomson (1856-1940) realizou em 1887 um experimento com um feixe de raios catódicos e descobriu partículas negativas que eram atraídas pelo polo positivo de um campo elétrico externo.
Dessa forma, ele concluiu que o átomo deveria conter uma partícula subatômica negativa, denominada de elétron. Assim, caiu por terra a teoria de Dalton de que o átomo seria indivisível. Seu modelo atômico foi o seguinte:
“O átomo é uma esfera de carga elétrica positiva, não maciça, incrustada de elétrons (negativos), de modo que sua carga elétrica total é nula”.

Importância: primeiro modelo a derrubar a idéia de indivisibilidade do átomo.

Curiosidade: O alemão Eugene Goldstein foi o primeiro a detectar as cargas positivas, aproveitadas por Thomson em seu modelo.












Cientista J.J.Thomson e seu modelo atômico


3º) Modelo atômico de Rutherford (“modelo do sistema solar”)
Com a descoberta da radioatividade, as pesquisas sobre a constituição da matéria puderam ser mais exploradas. Enerst Rutherford (1871-1937) realizou em 1911 um experimento com partículas alfa (α), no qual tentou verificar se os átomos realmente eram maciços. Ao final do experimento, os resultados obtidos mostraram que o átomo contém imensos espaços vazios e um núcleo positivo, onde ficavam os prótons (partículas subatômicas positivas). Portanto, o modelo de Rutherford é enunciado assim:
“O átomo é constituído de duas regiões distintas: um núcleo ou região central que contém praticamente toda a massa do átomo e apresenta carga positiva; e uma eletrosfera, isto é, uma região ao redor do núcleo, onde os elétrons giram em órbitas circulares”.
Com a descoberta da terceira partícula subatômica, o modelo de Rutherford passou a incluir os nêutrons (partículas sem carga elétrica) no núcleo.

Importância: primeira divisão do átomo em regiões.

Curiosidade: O inglês James Chadwick provaria a existência do nêutron, o que lhe rendeu o Nobel da Física em 1934.








Cientista Ernest Rutherford e seu modelo atômico



4º) Modelo atômico de Rutherford-Böhr
Se o átomo fosse como Rutherford propunha, os elétrons adquiririam um movimento em espiral e colidiriam com as partículas positivas do núcleo, além disso, eles perderiam energia em forma de radiação. Assim, em 1913 foi criado um novo modelo atômico pelo Químico Niels Böhr (1885-1962), que, apesar de revolucionário, mantinha as principais características do modelo de Rutherford. De maneira que este modelo passou a ser chamado de modelo atômico de Rutherford-Böhr e enunciava:
“O átomo pode ser representado de forma que as órbitas permitidas para os elétrons tenham relação com os diferentes níveis de energia e, ainda, com as respectivas raias presentes no espectro característico de cada elemento químico.”
Desse modo, cada órbita circular permitida para os elétrons possuem energias diferentes, constantes e determinadas; sendo denominadas de níveis de energia.









Cientista Niels Böhr com seu modelo atômico, que aperfeiçoou o modelo de Rutherford.



Através desta introdução, o professor pode mostrar para os alunos que a ciência está em constante transformação e que todo conhecimento científico pode ser reformulado e reinterpretado a qualquer tempo. A partir daí o professor pode iniciar uma atividade pratica com os alunos para que eles confeccionem os modelos atômicos representativos dando seqüência ao assunto.


Referencias :


Escrito por: Gislaine Gogola
Publicado por: Igor Ruan