quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Lula típica do atlântico e do pacífico pode possuir colorações variadas dependendo da iluminação e é chamada de Lula Vampira do Inferno.


Imagina encontrar uma Lula-vampira-do-inferno enquanto mergulha?
                                                   
O nome científico já assusta: Vampyroteuthis infernalis. Esses animais incríveis vivem nas profundezas do Atlântico e do Pacífico. O corpo gelatinoso, dependendo da iluminação torna-se aveludado preto, vermelho, roxo ou da cor marrom, por causa dessas cores, recebeu esse nome “vampiresco”. Curiosamente, possui uma membrana ligando os oito tentáculos, cada um dos quais é coberta por fileiras de espinhos moles. Quando está em perigo assume uma foram de “abóbora” e parece ser bem maior do que é. Essas lulas não têm mais de 20 cm de comprimento. Até que se sabe, esse é o único cefalópodecapaz de viver em profundidades de 400-1000 m em uma zona com um mínimo de oxigênio.
Para viver em águas tão profundas, superando a falta de oxigênio e suportando a pressão, a Lula-vampira-do-inferno possui impressionantes adaptações e pode viver e respirar normalmente nesta zona com uma concentração baixíssima de oxigênio. Esses animais possuem o menor nível de metabolismo entre todos os cefalópodes que vivem em profundidade. O sangue é azulado (isso mesmo!), pois esses animais têm uma alta dosagem do pigmento hemocianina no sangue.
Devido ao alto teor de amônia nos tecidos, a densidade corporal praticamente é a mesma densidade da água do mar, o que permite uma boa flutuabilidade, mesmo com sua musculatura subdesenvolvida. Como todo animal das profundezas, essas lulas enxergam pouco, podem apenas distinguir as silhuetas de outros animais e para se proteger de predadores, desenvolveram uma bioluminescência que emite um brilho azulado nas membranas que possui entre os tentáculos e isso ofusca a visão do seu corpo visto de baixo.
Elas também possuem o famoso saco de tinta dos cefalópodes. Quando ameaçada, a tinta é liberada das pontas dos tentáculos, criando uma nuvem de mucosa bioluminescente. Isso cria uma cortina de luz (que pode durar até 10 minutos), tempo suficiente para escapar do predador.

postado por Kelin

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