quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Os processos de construção da identidade profissional docente

É com satisfação que venho compartilhar trechos da fala do Prof. Dr. Júlio Emílio Diniz Pereira (UFMG), que proferiu palestra na última sexta-feira (23/08) no auditório da Reitoria com temática "Ser ou não ser professor: eis a questão. Os processos de construção da identidade profissional docente" peço a sua atenção, pois acho que precisamos rever alguns pontos referente à Licenciatura em Ciências Biológicas: 

1) Conceituação de identidade: o prof. relacionou o conceito de identidade com a identidade docente (são diferentes mas interligadas), frisando que a identidade docente não se inicia quando o acadêmico ingressa na graduação mas trás consigo o perfil, a vontade de ser professor. Essa construção de identidade se faz por meio da relação com o outro, exemplifica o professor: "quem de vocês não brincava de professor quando criança?? iniciou aí!"

2) Ser professor: implica em assumir um papel de identidade individual e social.


BACHARELADO VS. LICENCIATURA


3) Licenciatura => não é mera transmissão de conhecimento; "os licenciados não chegam nos cursos de licenciatura como tábulas rasas"


4) Os estágios e as primeiras experiências docentes também ajudam na construção da identidade docente;

RECONHECER-SE (ASSUMIR-SE) COMO TAL (PROFESSOR) - Implicações/consequências

5) O que contribui para Desprofissionalização docente: 
- exercer docência com nível médio;
- redução do tempo de formação (3 anos pra menos) - deveria ser mais;
- possibilidade de profissionais de outras áreas exercerem a profissão de docência nas escolas, ocorrendo a chamada "institucionalização do bico"
- Locus da formação: instituições não-universitárias (empresas) formando professores e dando pós-graduações, muitas vezes visando apenas mercado;

PROFISSÃO DOCENTE: 

6) historicamente tutelada pela igreja, depois pelo estado e agora pela academia;


7) Academia: usa no processo de formação a adjetivação: "o prof. da escola básica tem que ser isso, aquilo e bla bla bla"


8) "A esperança está na resistência de rótulos colocados aos professores - marchando contra o pensamento de meros tarefeiros, onde tudo cabe ao professor fazer"


9) Forte formação pedagógica para a formação de identidade profissional docente. Os cursos de formação precisariam de 2 disciplinas de Filosofia da Educação, 2 Histórias da Educação, necessidade de trabalhar fortemente os Fundamentos da Educação.


CONTEUDISMO NA FORMAÇÃO DOS PROFESSORES

10) Distinção entre duas áreas: Área específica do conhecimento escolar e área específica do conhecimento pedagógico docente.

11) Repetiu, reafirmando a importância de se trabalhar de forma forte os Fundamentos da Educação;

12) A prática como componente curricular É DIFERENTE de Estágio Supervisionado;

13) Os cursos de licenciatura ainda não romperam com a racionalidade técnica na formação de professores (negativo) e também com o modelo 3+1 (bacharelado em área disciplinar, mas apenas um ano de formação em educação para obtenção de licenciatura, o que permitiria ao profissional lecionar em escolas); (igor: uma vergonha pra capacitar professores)

14) Na formação de professores deve-se estimular nos acadêmicos a possibilidade de crítica, que vale mais que a prática, ou seja, a prática como lócus de aplicação da teoria (a prática deve estar em função da teoria e não a teoria da prática), fazendo da teoria (e não teoria de conteúdos específicos, mas educacionais) o mais importante na formação.

15) Os cursos de hoje de formação de professores estão distanciados da realidade prática (da escola) e isso não é culpa de teorização, não quer dizer que esteja sendo teórico, antes fosse...

16) Desafio da formação: prática não como lócus de aplicação de conhecimento, mas como produção de conhecimento, lembrando da prática em função da teoria



Não comentei aqui o que perguntei publicamente ao professor e as respostas que ele me deu, a respeito da valorização profissional docente e da atuação do professor perante a sociedade.


Senhoras e senhores, transcrevi tudo que ouvi e anotei do professor dizendo em palestra, o que adicionei escrevi com meu nome. Tive a oportunidade de fazer duas perguntas ao professor durante o evento, e fico feliz do prof. Júlio reafirmar o que sempre defendi dentro dessa licenciatura, uma pena que nem todos ouçam o que digo, mas, fico feliz em ver que outras Instituições Superiores pensam e se importam com educação, ando pesquisando e vendo que USP, UNESP, UFPR, UFMG, UNICAMP e outras voltam-se cada vez mais pra essa área, e pergunto-me: qual o problema da UEPG?


Devo agradecer ainda, com felicitação a equipe do PIBID 2, ao Acir da Cruz Camargo (DEBIO) e às professoras Maria Albertina de Miranda Soares, Ivana Barbola, Marcela Godoy e Patrícia Tolentino pela participação e interesse no evento. Fomos destaque em presença e comentados pela professora Olinda T. Chamma e a coordenação do PIBID. Agradeço ainda ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e ao Colegiado de Pedagogia por terem trazido o professor Júlio à UEPG e pela grandiosa oportunidade. 

Fotos do evento:

A equipe do PIBID 2 de Ciências Biológicas: Igor Ruan, Profª Marcela T. Godoy (Coord.), Debora Lopes, Suellen Garabeli e Mariline Schab

À frente as professoras do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, Maria Albertina M. Soares, Ivana Barbola e Patrícia C. Tolentino, e atrás a equipe do PIBID 2

Igor: integrante da equipe PIBID 2, fazendo pergunta ao professor Júlio Diniz

Prof. Dr. Júlio Diniz (UFMG), palestrante do evento

Prof. Júlio Diniz (centro) com as professoras Suzana Tozetto (GEEPTRADO) e Simone Flach (COLPED) - (à esq.) e as professoras Graciete T. Goes (Pró-Reitor de Graduação) e Maria Odete Tenreiro (Coord. PIBID/UEPG) - (à dir.) 

Prof. Júlio Diniz (centro) com as professoras Graciete T. Goes (Pró-Reitor de Graduação)- (à esq.) e Olinda Thomé Chamma (COPELIC) - (à dir.) 



Escrito e publicado por: Igor Ruan

AS FUNÇÕES INORGÂNICAS E SUA IMPORTÂNCIA NO NOSSO DIA A DIA










Faz-se necessário, pensamos e recapitularmos sobre a importância da Química no status de civilização em que vivemos. Tudo que nos cerca é formado por algum tipo de componente químico e, assim, podemos definir as funções inorgânicas como uma função exercida pela combinação desses compostos, na qual, possuem propriedades químicas comuns.
As funções químicas se dividem em quatro categorias: ácido, base, sal e óxidos.


1-Ácidos
Em nosso cotidiano, muitas vezes ouvimos falar sobre ácidos. O limão e o vinagre que utilizamos para temperar saladas, são exemplos de ácidos. Além disso, o suco gástrico presente em nosso estômago possui ácido clorídrico, que auxilia na digestão de alguns alimentos.
Os ácidos apresentam algumas particularidades que, juntas, caracterizam essa função: geralmente apresentam sabor azedo, são bons condutores de corrente elétrica quando diluídos, quase todos solúveis em água, podem ser neutralizados na presença de uma base.
Existem várias maneiras de definir os ácidos. A primeira definição foi dada por volta do ano de 1887 pelo químico Svante Arrhenius. Definiu que: “Ácidos são substâncias  compostas, que ao se dissolverem  em água, liberam íons positivos (cátions) de Hidrogênio ( H+)”. Outra definição muito usada para ácidos é a de Bronsted-Lowy, na qual, é capaz de ceder prótons H+.


Curiosidade: Os ácidos e a formação da cárie
 A estrutura do dente pode ser danificada por meio da cárie, que é uma doença infecciosa causada por bactérias. Essas bactérias produzem ácidos que provocam a desmineralização de alguns tecidos duros do dente.
Acontece da seguinte maneira: os restos alimentares que ficam no dente formam a placa bacteriana, uma camada que adere à superfície dos dentes e contém muitas bactérias, principalmente o Streptococcus mutans. Essas bactérias, em contato  principalmente o açúcar, promovem uma fermentação, liberando o ácido lático e outros tipos de ácidos. Esses ácidos, por sua vez, causam a descalcificação de algumas camadas do dente, o que resulta a formação da cárie. Os orifícios causados pela cárie podem se aprofundar até atingir a polpa do dente, caso a cárie não seja detida. Então, ocorrem inflamação e dor. Em fases mais avançadas, a cárie pode levar à destruição e a perda do dente.

Para prevenir a cárie, devemos escovar os dentes após as refeições, ao acordar e antes de dormir, usando creme dental com flúor, pois essa substância diminui a capacidade das bactérias de produzir ácidos que provoquem a cárie. Além disso, devemos usar fio dental, trocar de escova de dente a cada dois meses e visitar o dentista periodicamente.

2- Bases
Assim como os ácidos, as bases também estão presentes em nosso cotidiano. Alguns medicamentos indicados para diminuir a acidez do estomago, como o Hidróxido de Magnésio ou Leite de Magnésia, são exemplos de base.
Segundo Arrhenius as bases são compostos que em meio aquoso se dissociam liberando íons negativos (ânions) de hidroxila (OH-). Segundo Bronsted-Lowy, na é capaz de receber prótons H+.
São propriedade das bases: sabor amargo ou adstringente, parcialmente solúveis, instabilidade quando aquecidas, condutividade elétrica, e podem ser neutralizados com ácidos.


Curiosidades: Hidróxido de Lítio salva astronautas
Houston, we have a problem”. Ao enviar essa mensagem em 13 de abril de 1970, o comandante da missão espacial Apollo 13, Jim Lovell, sabia: a sua vida e as dos seus companheiros estavam por um fio. Um dos tanques de oxigênio da nave tinha acabado de explodir.
Apesar do perigo iminente dos astronautas ficarem sem O2 para respirar, a principal preocupação da NASA era evitar que a atmosfera da espaçonave ficasse saturada do gás carbônico (CO2) exalado pela própria equipe. Isso causaria um abaixamento do pH do sangue da tripulação (acidemia sanguínea), já que o CO2 é um óxido ácido.
A acidemia sanguínea deveria ser evitada a qualquer custo. Inicialmente, ela leva a pessoa a ficar desorientada e a desmaiar, podendo evoluir até o coma ou mesmo a morte. Normalmente, a presença de CO2 na atmosfera da nave não é problema. Para eliminá-lo, há, adaptados à ventilação, recipientes com hidróxido de lítio (LiOH), uma base capaz de absorver esse gás. Nada quimicamente mais sensato: remover um óxido da atmosfera da nave lançando mão de uma base: CO2 + LiOH → Li2CO3+ H2O
O improviso de última hora com o hidróxido de lítio do módulo de comando (outra área da espaçonave) salvou a vida de toda a tripulação.

3- Sais
São compostos iônicos formados pela reação de neutralização de um ácido com uma base. Em um sal, a soma de cargas dos íons é igual a zero , ou seja, o número de cargas positivas é igual ao número de cargas negativas.
Um sal bem conhecido no nosso dia a dia é o Cloreto de Sódio, o sal de cozinha, que possui fórmula NaCl. Além deste, outros sais também são bem conhecidos, como o Cloreto de Magnésio (MgCl2), o Nitrato de sódio (NaNO3) e o Cloreto de Cálcio (CaCl2).
São propriedades dos sais: sabor salgado, alguns solúveis e outros insolúveis em água, geralmente estão no estado sólido ou cristalino, apresentam temperatura de fusão e ebulição elevadas.


Curiosidade: Solução de crimes através de sais
Para solucionar crimes, os investigadores buscam encontrar impressões digitais deixadas no ambiente pelo suspeito. Elas são chamadas de  “impressões latentes”, pois não é possível vê-las sem um tratamento específico. Quando tocamos objetos, deixamos várias substâncias neles, e uma delas é o Cloreto de Sódio (NaCl), expelido por meio do suor. Para encontrar essa impressão, os investigadores borrifamos os objetos que o suspeito tocou uma solução de Nitrato de Prata (AgNo3) que, ao entrar em contato com o Cloreto de Sódio, reagem formando o Cloreto de Prata (AgCl). O Cloreto de Prata é branco e, quando exposto à luz solar, revela as linhas da impressão digital do criminoso.


4- Óxidos
 São substâncias formadas por dois tipos de átomos, em que um deles é o oxigênio. O óxido de Cálcio (CaO), conhecido popularmente por cal virgem, gases como Dióxido de Enxofre (SO2), monóxido de Carbono (CO), entre outras substâncias, são exemplos de óxidos.
São classificados de acordo com seu comportamento químico, principalmente ao reagir com água. Os óxidos forma grande parte dos minerais existentes na crosta terrestre, além de gases que são os principais poluentes da sociedade moderna.
 
Curiosidade: Os perigos do Monóxido de Carbono (CO)
Este gás é incolor, inodoro e insípido. É o poluente encontrado em maior quantidade na atmosfera, produzido principalmente pela combustão incompleta de combustíveis fósseis, como carvão, óleo e gás natural.
No sangue humano, existe a molécula chamada de hemoglobina, que lhe confere a cor vermelha e capta o gás oxigênio. A principal função dessa molécula é transportar o gás oxigênio pelo corpo. Quando respiramos, as moléculas de gás oxigênio reagem com as moléculas de hemoglobina e o produto resultante dessa reação é a oxihemoglobbina.
No entanto, o monóxido de carbono apresenta a capacidade de se ligar à hemoglobina mais facilmente do que o gás oxigênio, podendo interferir no transporte de oxigênio. O composto formado pela hemoglobina e pelo monóxido de carbono é a carboxihemoglobina.
Nos seres humanos, a inalação de CO pode causar a fadiga, diminuição da capacidade física, tonturas, vertigens, náuseas,  vômitos, cardiopatias e, em alguns casos, a morte.
Devido ao risco potencial da inalação desse gás, é importante temos cuidados com motores de veículos ligados a ambientes fechados, já que por causa das características pouco perspectiveis desse gás, não é possível saber se ele se encontra em excesso em determinado local.
                              
Considerações Finais
Cabe a nós professores, de qualquer disciplina, saber articular conhecimentos teóricos com conhecimentos práticos. Assim, nada mais importante que tentar associar os conhecimentos do dia a dia do aluno com o que ele aprende em sala de aula. Tal interdisciplinaridade é de grande importância para melhor assimilação e entendimento do conteúdo trabalhado.

Referencias
FAVALLI, L.D. Projeto Radix: raiz do conhecimento  Ciências. 2°ed. São Paulo: Spicione, 2012.

Vários Autores. Biblioteca do Ensino Fundamental e Médio: física, química e biologia. São Paulo: Didática Brasil, 2005.

Escrito por: Robson
Publicado por: Ana Paula

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Doenças de inverno e formas de prevenção








1-Por que no inverno?
É nessa época do ano que há maior quantidade de fatores que propiciam a ocorrência  das doenças respiratórias como baixa umidade, resfriamento do ar, o contato com ácaros de roupas guardadas. Ambientes fechados e ventilação reduzida facilitam a transmissão dos agentes como o vírus, principalmente com aglomerados de pessoas semelhante ao que ocorre no ambiente escolar. Buscar abrigo em ambientes mais quentes, menores e fechados, na tentativa de se esconder do frio favorece a propagação de vírus e bactérias, já que a ventilização é escassa.  E se o ambiente for úmido favorece a proliferação de fungos que também são responsáveis por ocasionar doenças.
Geralmente, a transmissão de doenças virais como gripes e resfriados acontece pelo ar ou pelo contato físico. A diminuição de ingestão de líquidos e atividades físicas, que são fundamentais para o bom funcionamento do organismo, também influencia o adoecimento.

2-Quais são as doenças respiratórias mais frequentes no inverno?


Asma:
É caracterizada pela inflamação, inchaço e estreitamento dos brônquios, o que dificulta a passagem do ar. Considerada uma doença inflamatória, existem vários fatores desencadeantes como substâncias ou produtos que irritam as vias aéreas como pó, produtos de limpeza, perfumes, etc. Infecções virais, atividade física intensa e até fatores emocionais também podem desencadear uma crise. Os sintomas mais frequentes durante uma acesso de asma são a tosse, o chiado na expiração, a falta de ar e a sensação de aperto ou opressão no peito, podendo variar de intensidade conforme cada caso.

Rinite alérgica
Normalmente é causada após o contato com poeira, mofo, cheiros fortes, produtos químicos, cigarro, mudanças de temperatura e umidade. O quadro de rinite tem evolução crônica, com períodos de melhora e piora. Os sintomas vão desde coriza, espirros, coceira no nariz até obstrução nasal.
Bronquite
Pode ser aguda ou crônica. É facilmente confundida com a asma e se caracteriza por uma inflamação dos brônquios e bronquíolos, que provoca um inchaço na mucosa e dificulta a passagem do ar. Em decorrência disso, produz-se o chiado à inspiração e expiração características da doença. No caso da bronquite aguda, ela se relaciona mais a quadros infecciosos como gripe e é autolimitada, enquanto a crônica tem como causa principal o tabagismo. A tosse e a produção de secreção são marcantes.
Sinusite
Inflamação de vias respiratórias superiores, conhecidas como seios paranasais, geralmente associada a um processo infeccioso por vírus, bactéria ou fungo. Também pode estar associada à alergia ou inalação de poluentes. É estritamente ligada a outras infecções das vias superiores como rinite, asma, bronquite, amigdalite e faringite.
Gripe
Infecção respiratória causada pelo vírus influenza tipos A e B e altamente contagiosa. Os sintomas mais frequentes são cansaço extremo, febre por dois ou três dias, dores no corpo, de cabeça e na garganta, além de coriza.
Pneumonia
Quase metade dos casos de pneumonia é causado por bactérias, mas a doença também pode ser provocada por vírus e outros agentes. Os pulmões sofrem um processo inflamatório e o espaço ocupado pelo ar é preenchido por líquido e pus. Assim, o oxigênio encontra dificuldade em atingir o sangue e, dependendo da gravidade, a pneumonia pode ocasionar a falta de ar. Os sintomas são febre alta, tosse com fortes dores no peito, catarro e dificuldades para respirar.
                                                 
3-  diferença entre gripe e resfriado?
A gripe é causada pelo vírus da influenza. Caracteriza-se por um quadro de infecção mais intenso. Pode apresentar febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e calafrios. Os sintomas de coriza, tosse e faringite podem ficar em segundo plano frente às manifestações sistêmicas mais intensas. Febre, diarréia, vômitos e dor abdominal são comuns em crianças mais jovens. Uma gripe mal curada pode resultar em sinusite ou pneumonia.

4- Principais maneiras de prevenir essas doenças:
Sempre deixar o ambiente ventilado, no caso da sala de aula manter sempre todas as janelas abertas.
Lavar as mãos freqüentemente e de maneira correta durante todo o dia.
Lavar as mãos depois de estarem em contacto com secreções das vias
respiratórias (como por exemplo depois de espirrar).

Beber bastante líquido , mesmo sem sentir sede.

Cobrir a boca e o nariz sempre que espirrar e tossir (tossir no punho e no dorso).

Evitar o contato de crianças sadias com pessoas com infecção respiratória;

Não partilhar o uso de tolhas, lenços de papel, lenços com outros.
Evitar o acúmulo de poeira em casa;
Lavar e secar ao sol mantas, cobertores e blusas de lã guardadas por muito tempo.
Ao perceber os sintomas procurar atendimento médico.
Manter uma alimentação saudável ,principalmente os ricos em vitamina C.




 A escolha do tema a ser discutido nesse post veio a partir de observações feitas em sala de aula, reparei que na maioria dos dias frios e chuvosos os alunos mantinham as janelas fechadas fazendo com que o ambiente com aglomerado de pessoas e sem ventilação aumentasse o índice de propagação de doenças infecto contagiosas. Assim como a falta de conhecimento sobre prevenção e cuidados em relação ao assunto.



Referências:

Escrito por: Mariline 
Publicado por: Ana Paula








sexta-feira, 9 de agosto de 2013

GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA



GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA

Segundo a Organização Mundial da Saúde, 22% dos adolescentes fazem sexo pela primeira vez aos 15 anos de idade. É nesta fase importante de autoconhecimento e incertezas que a falta de informação pode gerar uma gravidez inesperada ou mesmo a contaminação por doenças sexualmente transmissíveis. 
Número de adolescentes grávidas no Brasil caiu para 22,4% nos últimos anos.
A boa notícia é que com o aumento de ações dentro das escolas, orientação sobre métodos contraceptivos e distribuição de camisinhas em postos de saúde, há mais acesso a recursos para um sexo seguro. Por este motivo, o número de adolescentes grávidas no Brasil tem diminuído.  Entre 2005 a 2009, o número de partos realizados entre jovens de 10 a 19 anos caiu 22,4%, comparado à década anterior, segundo o Ministério da Saúde.
Ainda assim, muitas meninas continuam se descuidando. Segundo a médica Carmita Abdo, coordenadora do Projeto Sexualidade do Hospital das Clínicas de São Paulo e professora da Faculdade de Medicina da USP, a gravidez na adolescência, embora inoportuna, nem sempre é indesejada. O desejo de conquistar uma vida melhor, de ter atenção e afeto e de começar a estruturar uma vida autônoma, muitas vezes, levam as meninas a, inconscientemente, a esperar que uma gravidez resolva isso. 
Para a médica, mais que educação sexual, as crianças precisam de uma educação para a vida. “Antes da puberdade, elas precisam aprender que podem realizar seus sonhos por meio dos estudos, do trabalho e da construção de um longo projeto de vida”, diz. E que o namoro, por melhor que seja aos 15 anos, não deve atrapalhar esse projeto. 
Essa decisão envolve a contracepção desde a primeira relação sexual. Além do uso de camisinha, masculina ou feminina, as meninas também podem optar por uma segunda proteção para aumentar a segurança. Pílulas anticoncepcionais e injeção mensal de hormônio podem ser usadas desde a primeira menstruação. A minipílula, a injeção trimestral e o DIU também podem ser utilizados por mulheres de todas as idades, inclusive pelas adolescentes. 
Existem também outros métodos que não envolvem ingestão de nenhum medicamento, mas exigem que a adolescente tenha muita disciplina e planejamento. São eles: a tabelinha (controle dos dias férteis pelo calendário), e o controle do muco cervical (identificação do período fértil analisado pelas características do fluido) e da temperatura basal (análise da temperatura corporal antes e depois da menstruação).
Se mesmo com toda essa informação uma gravidez acontecer, o suporte do companheiro e da família é fundamental. O atendimento médico completo da adolescente grávida é garantido no SUS. É assegurado seu direito ao atendimento pré e pós-natal, parto e pós-parto para garantir a sua saúde e a do bebê.

Esse assunto é muito polêmico que geralmente quem tem que abordar com os adolescentes são os professores, pois os pais não tem um diálogo aberto com seus filhos para tratar de assuntos como sexo, gravidez, uso de métodos contraceptivos. Os professores de Ciências acabam sendo os professores mais indicados para o tratar do assunto e os mesmo tem como fazer isso de várias maneiras, um exemplo seria um conversa após os alunos assistirem um vídeo sobre o assunto que podemos encontrar do site Portal Dia a Dia Educação, existem muitos jogos dinâmicos que abordam o assunto, uma outra proposta seria os alunos produzirem um curta metragem que vai fazer com que eles busquem um pouco mais a realidade de adolescentes grávidas.






Referencia:

Referencias imagens:




Escrito Por: Débora Lopes
Publicado por: Igor Ruan

domingo, 4 de agosto de 2013

Aplicações Químicas

O que é química?

A Ciência que estuda as substâncias – suas propriedades, suas composições e suas transformações. Ou seja, A química é uma ciência que estuda as modificações e características dos elementos que encontramos na natureza. Esta importante ciência, através de técnicas específicas, desenvolve formas de sintetizar e purificar os elementos químicos. Muitas substâncias químicas são criadas a partir da união de determinados elementos naturais.



                    
Química uma palavra que dá medo, ainda mais na escola. A palavra "química", algumas vezes é referida como uma coisa ruim, mas não é bem assim, as pessoas acham que a química está em produtos perigosos, tóxicos , ou venenosos, ela está realmente, mas não é só nessa coisas que ela está.
Muitas pessoas conhecem a Química como ciência e sabem que ela é extremamente importante para a vida no nosso planeta, se os reagentes e produtos químicos não existissem seria muito difícil existir vida na Terra ou em qualquer outro lugar do universo, para ser mais preciso, nem mesmo o nosso sistema solar existiria, o sol também não existiria, visto que nele ocorre a cada segundo, milhões de reações de fusão nuclear que na verdade também é reação química.




Reações Químicas

Uma reação química é uma transformação da matéria na qual ocorrem mudanças qualitativas na composição química de uma ou mais substâncias reagentes, resultando em um ou mais produtos. Envolve mudanças relacionadas à mudança nas conectividades entre os átomos ou íons, na geometria das moléculas das espécies reagentes ou ainda na interconversão entre dois tipos de isômeros. Resumidamente, pode-se afirmar que uma reação química é uma transformação da matéria em que pelo menos uma ligação química é criada ou desfeita.


Química no cotidiano

Química e a água

A água é o elemento mais abundante em nosso planeta. Ela cobre três quartos da superfície da terra. Porém somente um terço desta água pode ser utilizada pelo ser humano, é aí entra a química. Para que a água fique pura precisamos de utilizar os processo químicos.


                            

Química na Alimentação

Os alimentos que ingerimos diariamente, sejam eles naturais ou artificiais, são compostos por átomos, moléculas, íons, ou seja, a química também existe em alimentos.


                

 Química na Indústria

A indústria tem várias vertentes, mas, em três a química é crucial: a indústria farmacêutica, a indústria alimentar e a indústria ligada à drogaria. Na indústria farmacêutica, a química foi, é e será essencial, pois ela permite estudar as propriedades dos produtos utilizados na manufatura de medicamentos e sua aplicação específica para combater determinada doença ou infecção.




É impossível viver sem ter a química ao nosso redor. As transformações, as misturas, as soluções… Tudo isso é QUÍMICA.


Química na Escola

O domínio do conhecimento químico é condição necessária na formação dos professores para o propósito e desenvolvimento de pesquisas no ensino, mas não é suficiente, dada a complexidade de seu objeto, das interações humanas e sociais que o caracterizam.
Aprender ciências não é uma questão de simplesmente ampliar o conhecimento dos jovens sobre os fenômenos uma prática talvez denominada mais apropriadamente como estudo da natureza - nem de aprender ciências requer mais do que desafiar as ideias anteriores dos alunos através de eventos discrepantes. Aprender ciências requer que crianças e adolescentes sejam introduzidos numa forma diferente de pensar sobre o mundo natural e de explicá-lo.” (Driver et al., 1999, p. 36)



Referências Bibliográficas
DRIVER, R.; ASOKO, H.; LEACH, J.;MORTIMER, E. e SCOTT, P. Constructing scientific knowledge in the classroom. Educational Researcher, n. 7, p.5-12, 1994. Tradução de MORTIMER, E.Construindo conhecimento científico em sala de aula. Química Nova na Escola,n. 9, p. 31-40,1999.



Escrito por: Suellen Garabeli
Postado por: Igor Ruan