quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

PIBID BIOLOGIA NO MARANHÃO

  
Lençóis Maranhenses 
           O grupo de Licenciatura em Ciências Biológicas do PIBID 2 da UEPG também se fez representar no  III Encontro Nacional das Licenciaturas e II Seminário Nacional do PIBID em São Luis no Maranhão  que aconteceu de 05 a 07 de dezembro.

PIBID UEPG na abertura do evento da Universidade Federal do Maranhão
A Conferência de abertura contou com a exposição do Professor Vitor Henrique Paro sobre Os desafios contemporâneos da Educação Básica.
Kelin e Mayara na conferência de abertura
Grupo PIBID de Biologia com conferencista Vitor Paro
Três participantes levaram cinco trabalhos completos, entre pesquisas e relatos de experiências resultantes das intervenções realizadas pelo PIBID nas escolas parceiras. As acadêmicas Mayara Muller e Kelin Daga apresentaram os trabalhos de pesquisa referentes a obesidade e clonagem terapêutica no Ensino de Ciências. Os trabalhos apresentados foram: EDUCAÇÃO BÁSICA: O AUXILIO DE AULAS TEÓRICAS NA DISCUSSÃO SOBRE OBESIDADE NAS AULAS DE CIÊNCIAS (Kelin Jaine Daga) e CLONAGEM TERAPÊUTICA E IMPLICAÇÕES MORAIS NO ENSINO DE CIÊNCIAS (Mayara Muller Oliveira).
              Mayara Apresentação Oral

A Professora Marcela apresentou um relato das experiências sob a perspectiva de alunos e professores denominado ESCOLA E UNIVERSIDADE: AÇÕES DE FORMAÇÃO NA LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (Marcela Godoy e Cristina Ayub).

Mayara,Marcela e Kelin
Os acadêmicos Bernardo Ozorio Iurk e Lauro Tozetto Neto que não puderam participar diretamente do evento, também se fizeram representar através do envio de seus trabalhos que foram apresentados pela professora Marcela: ESCOLA E SEXUALIDADE: PERFIL E CONCEPÇÕES DE ADOLESCENTES DO ENSINO MÉDIO (Lauro Tozetto Neto) e TRAZENDO O BLOG DO PIBID PARA DENTRO DA SALA DE AULA (Bernardo Ozorio Iurk).

Pibidianos de Biologia e Educação Física em apresentação de trabalho
A UEPG se fez representar com 35 trabalhos entre banners e comunicações orais. Além de apresentar trabalhos, todos os professores da UEPG coordenaram mesas temáticas de exposição oral e compuseram as mais diversas mesas temáticas durante todo o evento.

        Apresentação de trabalho – Marcela
Foram socializadas dificuldades e as experiências de sucesso do PIBID com  professores e alunos do país inteiro. Durante o evento os participantes puderam assistir e participar de apresentações culturais que trouxeram o melhor da música e dança do folclore maranhense.
Apresentação Cultural – Integrantes do PIBID Educação Física e Biologia 
                                Professores Carla (Geografia), Nelson (Artes Visuais), Graciete (Corrdenação Institucional do PIBID), Miguel (Educação Física), Marcela (Biologia) e Maria Odete (Coordenação Institucional do PIBID)

O grupo PIBID UEPG demonstrou organização, comprometimento e integração entre as licenciaturas. Sem dúvida, foi uma experiência muito agradável e produtiva para todos sob o ponto de vista do crescimento humano e intelectual.

Litoral do Maranhão
Centro Histórico – São Luis do Maranhão

               Kelin Apresentação Oral

Apresentação Cultural – Grupo PIBID Biologia
Mesa coordenada pela Professora Marcela

           Mayara Apresentação Oral
                Kelin Apresentação Oral
Pibidianas de História e Biologia durante o intervalo

postado por Marcela, Mayara e Kelin

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Lula típica do atlântico e do pacífico pode possuir colorações variadas dependendo da iluminação e é chamada de Lula Vampira do Inferno.


Imagina encontrar uma Lula-vampira-do-inferno enquanto mergulha?
                                                   
O nome científico já assusta: Vampyroteuthis infernalis. Esses animais incríveis vivem nas profundezas do Atlântico e do Pacífico. O corpo gelatinoso, dependendo da iluminação torna-se aveludado preto, vermelho, roxo ou da cor marrom, por causa dessas cores, recebeu esse nome “vampiresco”. Curiosamente, possui uma membrana ligando os oito tentáculos, cada um dos quais é coberta por fileiras de espinhos moles. Quando está em perigo assume uma foram de “abóbora” e parece ser bem maior do que é. Essas lulas não têm mais de 20 cm de comprimento. Até que se sabe, esse é o único cefalópodecapaz de viver em profundidades de 400-1000 m em uma zona com um mínimo de oxigênio.
Para viver em águas tão profundas, superando a falta de oxigênio e suportando a pressão, a Lula-vampira-do-inferno possui impressionantes adaptações e pode viver e respirar normalmente nesta zona com uma concentração baixíssima de oxigênio. Esses animais possuem o menor nível de metabolismo entre todos os cefalópodes que vivem em profundidade. O sangue é azulado (isso mesmo!), pois esses animais têm uma alta dosagem do pigmento hemocianina no sangue.
Devido ao alto teor de amônia nos tecidos, a densidade corporal praticamente é a mesma densidade da água do mar, o que permite uma boa flutuabilidade, mesmo com sua musculatura subdesenvolvida. Como todo animal das profundezas, essas lulas enxergam pouco, podem apenas distinguir as silhuetas de outros animais e para se proteger de predadores, desenvolveram uma bioluminescência que emite um brilho azulado nas membranas que possui entre os tentáculos e isso ofusca a visão do seu corpo visto de baixo.
Elas também possuem o famoso saco de tinta dos cefalópodes. Quando ameaçada, a tinta é liberada das pontas dos tentáculos, criando uma nuvem de mucosa bioluminescente. Isso cria uma cortina de luz (que pode durar até 10 minutos), tempo suficiente para escapar do predador.

postado por Kelin

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Métodos anticoncepcionais da antiguidade



Na antiguidade, a medicina era muito precária e a maioria dos medicamentos eram naturais e artesanais. Tudo sem experimentação, controle da ANVISA ou qualquer medida regulatória, o que regia era o velho método do erro e acerto. Conheça aqui, cinco dos principais métodos anticoncepcionais utilizados antes da farmacologia que conhecemos hoje.

Pasta de acácia e casca de árvores
As mulheres produziam uma pasta que continha casca de várias árvores, principalmente da acácia. Essa pasta era embebida num tufo de algodão e usada como um “tampão” dentro do canal vaginal. Hoje sabe-se que tanto o algodão quanto a acácia possuem propriedades espermicidas: A acácia fermenta e transforma-se em ácido lático, enquanto o algodão servia como barreira física entre o sêmen e o útero. O algodão também foi utilizado pelas escravas que mastigavam raízes do algodoeiro para prevenir a gravidez. A raiz do algodão diminui a produção de progesterona, hormônio necessário para a gravidez.



Limão
O limão teve um importante papel no controle de natalidade. Esponjas eram ensopadas em suco de limão e inseridas na vagina (ai!). Esse método era muito tradicional nas comunidades judaicas antigas. Ao invés de andar com camisinha no bolso, os homens carregavam cascas de limão que eram utilizadas como uma espécie de diafragma (bem rudimentar) em suas amantes. Quando não havia a intenção de se ter filhos, era recomendado banhar a vagina com suco de limão logo após a relação sexual, apesar desse método ser pouco eficiente.



Renda-da-rainha, a primeira pílula do dia seguinte
Também conhecida como cenoura-selvagem (Daucus carota), as sementes dessa erva eram muito utilizadas como um método anticoncepcional. Se ingeridas até oito horas após a relação sexual, as sementes bloqueiam a síntese de progesterona. O único problema era o efeito colateral: Fortes prisões de ventre.
Chá de poejo
Muito conhecido no Brasil como hortelãzinho (Mentha pulegium), o chá do poejo era usado para induzir o aborto e a menstruação. Gregos e romanos também utilizavam essa erva em seus vinhos, com a intenção de diminuir a gravidez de suas mulheres. Porém, se ingerido em grande quantidade o poejo é tóxico causando falência múltipla dos órgãos, motivo que levou muitas mulheres naquela época a adoecerem.
Mamão
No sul da Ásia, o mamão bem verde era bastante usado para prevenir a gravidez e induzir o aborto. Os homens também ingeriam as sementes que funcionavam como um “anticoncepcional masculino”. Estudos sugerem que se as sementes do mamão forem ingeridas todos os dias, a contagem de espermatozoides do sêmen pode chegar à zero.

http://diariodebiologia.com/

postado por Lauro

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Biodiversidade Marinha



Os oceanos recobrem 70% da superfície do planeta Terra, Com profundidade média de 3,9 quilômetros constituem um ambiente tridimensional contínuo, com cerca de 1.370 milhões de quilômetros cúbicos, que abriga 95% da biosfera da Terra e, em termos genéticos, a maior parte de sua biodiversidade. Foi nesse vasto ambiente que a vida surgiu há bilhões de anos e onde, desde então, se diversificou sofrendo incontáveis episódios de expansão e retração.
Com toda essa exuberância de diversidade e beleza, o biólogo e doutor em Ecologia, João Paulo Krajewski, fotografou durante dez anos a vida marinha em diversos continentes. Suas viagens pelos mares da Américas, Ásia e Oceania estão reunidas no livro ‘A vida em nossos mares’. Confira algumas imagens que estão presentes no livro:
 “Tubarão-bico-fino, fotografado em Cuba, no arquipélago de Jardines de la Reina. Uma espécie que ocorre em regiões oceânicas, longe da costa, mas que também costuma visitar os recifes de corais”
 “Tubarão-baleia fotografado na baía de Cenderawasih, na região da Papua Ocidental, Indonésia
“Leão-marinho-australiano, espécie ameaçada, fotografado na Kangaroo Island, no sul da Austrália”
O polvo tropical, uma espécie descrita recentemente pela ciência e que só vive no Brasil
Detalhe de coral do gênero 'Acropora' fotografado na Grande Barreira de Corais, na Austrália.

 O fotógrafo começou a reunir imagens em 1999, em Santa Catarina, e agora publicou o livro com mais de 240 delas. Acima estão algumas delas, mas se você quer saber mais sobre o trabalho que o biólogo e fotografo realizou e conferir mais algumas imagens entre no link e fique encantado com a beleza dos nossos oceanos.
postado por Karoline

sábado, 17 de novembro de 2012

Saída Cultural no Feriado


O grupo do PIBID2 de Biologia aproveitou o feriado para uma saída à Curitiba – Pr.
Primeiro, pela manhã, uma visita  ao Museu Oscar Niemeyer http://www.museuoscarniemeyer.org.br/ .  Na entrada, pausa no café do Museu para escolher as exposições a visitar. Acabamos coincidentemente, escolhendo as mesmas: Leminski, Degas e América do Sul, a Pop Arte das Contradições.
Fabiane, Bernardo e Thamiris
Fabiane, Ana, Karoline e Thamiris
"Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito." Oscar Niemeyer
Fabiane,e Thamiris
Bernardo e Thamiris

Em “Degas: Poesia geral da ação. As esculturas – Coleção MASP”, o grupo pôde apreciar as 73 obras do artista impressionista Edgar Degas pertencentes ao acervo do Museu de Arte de São Paulo (MASP). Fundidas em bronze, as esculturas revelam características marcantes da produção de Degas. Uma das suas obras tridimensionais, “Bailarina de 14 Anos”, é uma das mais conhecidas.

Em “Múltiplo Leminski”, no “Olho”, sala principal do MON, uma viagem pela vida e obra do poeta, tradutor, jornalista, biógrafo, publicitário, romancista, roteirista, professor, produtor e inovador Paulo Leminski. Design e ambientação IMPECÁVEIS de Miguel Paladino.
Leminski
Na exposição “América do Sul, a Pop Arte das Contradições, o grupo apreciou alguns dos mais de 80 trabalhos que representam um recorte do movimento Pop Art no Brasil e na Argentina na década de 1960.  A mostra foi composta por uma visão geral dos muitos fragmentos que são obras de um diálogo permanente do contemporâneo ao mesmo tempo histórico.
Glu-glu-glu , Anna Maria Maiolino




À tarde foi dedicada à sétima arte. Não nos grandes shoppings da cidade, não assistindo a filmes feitos em escala de produção industrial. Mas na Cinemateca de Curitiba, onde está acontecendo a Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais. Filmes com muito a dizer.

Bernardo, Ana, Adri (Professora Supervisora), Andressa Jacobs (Professora ,Bióloga e ativista da AVEG), Marcela , Karoline, Fabiane e Thamires
Filmes do Brasil e do mundo apresentaram mais uma vez as diversas questões que envolvem a complexa relação entre os seres humanos e o restante das espécies animais.
Com espaço para debate, conversas com diretores e produtores, comércio de materiais relacionados ao tema e guloseimas, além da já tradicional presença de convidados ilustres, sempre trazendo à tona a realidade e a necessária reflexão a respeito dos inúmeros pontos que cercam esse tema.


Os filmes exibidos e debatidos foram:
A Galinha que Burlou o Sistema (Bra) – de Quico Meirelles –  Quanto Custa? (Bra) - Libertas (Bra) Dev(e)ir Livre (Bra) - Pense Nisso (Bra) – Produzido pelo Instituto Nina Rosa - Sons da Vida (Bra)
 
Basta de Sofrimento nos Circos (Bra) - A Questão Animal (Bra)
 Todos com  profundas mensagens, implícitas ou explícitas. Todas trazendo muito material para reflexão e ação. Houve um bate papo com os diretores de alguns deles.
Depois, seguiu-se o lançamento do Livro Galactolatria da Filósofa Sônia Felipe. Um trabalho de pesquisa inédito no Brasil sobre a cadeia produtiva do leite bovino e suas implicações éticas e nutricionais. O “mau deleite” e os prejuízos para a saúde e os animais camuflados na idolatria a esse produto.  Após uma breve e esclarecedora exposição, a autora autografou os livros dos presentes.
Equipe PIBID e Sonia Felipe, autora do livro Galactolatria, e colunista do ANDA

A Mostra de Cinema pelos animais continua nessa sexta, dia 16/11. Confira a programação e mais detalhes em www.mostraanimal.com.br
postado por Marcela e Bernardo